Dando continuidade ao movimento de recuperação iniciado mais cedo, o bitcoin (BTC) avançou mais um patamar importante e retomou os US$ 41 mil na noite desta terça-feira (19).
O desempenho ocorre apesar de mais um adiamento na análise dos projetos de lei (PL) que regularizam as atividades com criptomoedas no Brasil. A votação Senado estava marcada para hoje, mas, com a pauta da Casa trancada para a análise de uma medida provisória (MP), não há previsão para o reagendamento.
Ainda assim, por volta das 20h12, a principal criptomoeda do mercado avança 1,2%, a US$ 41.437,08. Confira como operam as outras quatro maiores moedas digitais:
Nome | Preço | 24h % | 7d % |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 41.437,08 | +1,29% | +3,84% |
Ethereum (ETH) | US$ 3.100,36 | +1,25% | +2,75% |
Tether (USDT) | US$ 1,00 | +0,01% | +0,01% |
BNB (BNB) | US$ 421,17 | +0,85% | +1,98% |
USD Coin (USDC) | US$ 1 | -0,01% | +0,01% |
O que dizem os PLs sobre o bitcoin e outras criptomoedas
As propostas que seriam analisadas hoje pelo Senado trazem três pontos principais para regularizar o mercado brasileiro:
- O Banco Central passa a ser o órgão regulador e fiscalizador, podendo contar com o apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Receita Federal e mesmo autoridades desse mercado para tomada de decisões;
- Facilita a importação de máquinas e softwares para a mineração de criptomoedas, com destaque para o incentivo da prática com energia sustentável;
- Busca definir como devem ser tratadas criptomoedas do ponto de vista legal, equiparando o bitcoin e demais moedas digitais a moedas fiduciárias, como o dólar.
No Papo Cripto #015, o repórter Renan Sousa conversou com o advogado e especialista em blockchain pelo MIT Rodrigo Caldas de Carvalho Borges. Ele esteve próximo dos primeiros debates sobre regulação no Brasil e comenta as principais mudanças das propostas desde 2016: