O bitcoin (BTC) voltou a um nível que não era visto desde janeiro deste ano. Mas esse patamar não é comemorado pelos entusiastas: a criptomoeda recua quase 9% nos últimos sete dias e perdeu os US$ 35 mil pontos.
Neste domingo (8) o saldo também é negativo. Por volta das 16h13, a principal criptomoeda do mercado recua 3,93%, a US$ 34.523,59. Veja como operam as outros quatro maiores moedas digitais:
Nome | Preço | 24h % | 7d % |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 34.523,59 | -3,93% | -8,92% |
Ethereum (ETH) | US$ 2.562,02 | -4,72% | -7,52% |
Tether (USDT) | US$ 0,9998 | -0,01% | -0,03% |
BNB (BNB) | US$ 358,11 | -5,12% | -6,62% |
USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | +0,02% | +0,04% |
O que derruba o bitcoin (BTC) e outras criptomoedas?
Um dos principais fatores por trás da queda do bitcoin - e do mercado de criptomoedas em geral - é o mesmo que afeta todo o universo dos ativos de risco: o Federal Reserve (Fed) e sua caça implacável contra a inflação alta nos EUA.
Condições financeiras mais apertadas e uma recessão econômica seguem no radar após o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. Os investidores temem os efeitos colaterais de um aperto monetário mais agressivo pelo banco central norte-americano.
E a situação é ainda mais difícil para as criptomoedas graças à volatibilidade gerada por sua alta liquidez. Os investidores conseguem negociar esses ativos 24h todos os dias, incluindo aos finais de semana, e se desfazer das posições em criptomoedas é mais fácil que de outros investimentos.
Em cenários de incerteza — como o futuro do aperto monetário nos EUA, o avanço da covid-19 pelo mundo e a aversão ao risco da guerra — é natural a migração para investimentos de menor risco.
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