Para os investidores que andavam esperançosos sobre uma recuperação do mercado de criptomoedas, as notícias não são boas: ele continua sofrendo perdas intensas no pregão desta quarta-feira (7). Nas últimas 24 horas, as perdas do Bitcoin (BTC) já chegam a 4,22%, cotada a US$ 18.925,00.
Durante a madrugada, a desvalorização chegou a 5,8%, período em que a moeda chegou a bater US$ 18.500,25 — o menor valor em dois meses.
Já o Ethereum (ETH) caiu 9,2% mais cedo e chegou a US$ 1.500, desanimando aqueles que apostavam na recente recuperação. Há pouco, a queda era de 6,63%, a US$ 8.143,13.
O Hashdex NCI, principal ETF de criptomoedas, tinha perdas menos acentuadas e caía 3,15%, cotado a R$ 18,44.
Bitcoin cai e leva todo mundo junto
Assim, com a desvalorização das criptomoedas mais fortes do mercado, ele todo foi puxado para baixo e ficou abaixo dos US$ 1 trilhão ao longo do pregão.
No mercado, não há uma razão específica para a perda de força das moedas, com profissionais considerando mais o cenário macroeconômico ainda bastante desafiador, que afasta os investidores dos ativos mais arriscados.
O mercado de criptoativos já anda neste ritmo desde 27 de agosto, quando os comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, foram seguidos por uma perda de US$ 1,25 trilhão em ações dos EUA em um único dia.
Há pouco, a vice-presidente do Federal Reserv (Fed), Lael Brainard, afirmou que os juros "terão de subir mais", durante um discurso feito numa conferência em Nova York.
Sem especificar até onde os juros americanos subirão, ela reforçou que o cenário econômico é "altamente incerto", o que justificaria novos aumentos enquanto aguarda novos indicadores.