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Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão

oi oibr3 telecom

A Oi (OIBR3) confirmou na noite de ontem que a proposta vinculante apresentada pela NK 108, afiliada da Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações, foi a única válida em um processo competitivo na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

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A aquisição da estrutura de operação fixa da Oi pode alcançar R$ 1,697 bilhão e representa mais um passo rumo ao fim do extenso processo de recuperação judicial da empresa.

Do montante total, segundo fato relevante, até R$ 1,088 bilhão serão pagos na data de fechamento da operação.

Os R$ 609 milhões restantes serão pagos até 2026. Entretanto, esse valor está condicionado à quantidade futura de Itens de Infraestrutura a serem utilizados, os quais serão refletidos no Contrato de Compra e Venda da SPE Torres 2 a ser negociado, explica a Oi.

Negócio representa mais um passo rumo ao fim da recuperação judicial da Oi

A Oi destaca que a venda do lote de torres fixas para a Highline é um dos últimos eventos previstos antes do fim do processo de sua recuperação judicial, ao lado da formalização do processo de venda da base de assinantes DTH.

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A venda, conforme a Oi, permite a injeção de novos recursos na companhia, e traz ainda um potencial aporte adicional em três anos, com flexibilidade quanto ao uso e obrigações futuras das torres vendidas, em função da evolução da sua necessidade operacional.

"Todos esses movimentos são importantes para a continuidade do plano de transformação da Oi, que prevê o redirecionamento do nosso foco para os serviços de fibra ótica e soluções digitais para os segmentos consumidor, empresarial e corporativo, reinventando assim a companhia para atender às novas necessidades do mercado e da visão de longo prazo da empresa", informa a Oi.

Impacto sobre o preço das ações

As recentes notícias referentes à recuperação judicial da Oi têm sido consideradas positivas pelos participantes do mercado financeiro.

No balanço referente ao segundo trimestre, a Oi prometeu que os próximos três meses devem começar a refletir um "ponto de virada" da transformação à qual a empresa foi submetida em meio a seu processo de recuperação judicial, iniciado em 2016.

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Nas últimas cincos sessões, OIBR3 disparou 11% na B3.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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