Na época em que começaram a surgir dezenas de fintechs diferentes no Brasil, muitos investidores compraram a tese de que elas iriam acabar com os bancos.
Seja pelo fato delas oferecerem produtos isentos de tarifas, seja por terem uma operação menos custosa, as fintechs realmente abalaram o mercado. Mas estão longe de acabarem com os bancos e, mais do que isso, acabaram fortalecendo os gigantes.
É nisso que acreditam os gestores Breno Guerbatin, da P8 Investimentos, e Felipe Campos, da Navi Capital. Eles trouxeram detalhes sobre suas teses de investimento no episódio #12 do Market Makers.
No papo com Thiago Salomão e Renato Santiago, Guerbatin revela que, hoje, o setor bancário é a maior posição do fundo P8 Iseran, o qual está com rendimento acumulado de 10,3% neste ano.
Destacam-se na carteira no P8 Iseran posições em Bradesco (BBDC3), Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC4).
"Esses grandes bancos têm esse contexto com um valuation legal num momento em que a gente está provando a tese de que é difícil pra caramba entrar e concorrer com esses caras aqui no Brasil", afirmou Guerbatin ao Market Makers.
Campos, da Navi, também tem uma alocação relevante no setor bancário, mas revelou que as posições em petróleo e agregados são maiores. O fundo Navi Long Bias está com performance positiva de 18% em 2022.
Quer ouvir o episódio #12 completo? Confira abaixo:
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