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De olho na Europa, dólar encosta em R$ 5,50 e Ibovespa retoma os 99 mil pontos

Zona do Euro, União Europeia

Bandeira da União Europeia

O dia começou com mais um passo dos bancos centrais na luta para conter a escalada da inflação. Dessa vez, foi o Banco Central Europeu (BCE) que começou o seu processo de elevar a taxa básica de juros, surpreendendo o mercado com um aumento de 0,50 ponto percentual. 

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Os acontecimentos no Velho Continente não pararam por aí. Na Itália, o presidente, Sergio Mattarella, se viu obrigado a dissolver o parlamento após a renúncia do primeiro-ministro, Mario Draghi.

Juntos, os dois fatores beneficiaram a alta do dólar em escala global. Por aqui, a moeda americana encerrou o pregão em alta de 0,65%, a R$ 5,4962, mas chegou a superar a casa dos R$ 5,50 ao longo do dia.

No mercado de ações, a temporada de balanços segue ditando o rumo dos negócios. Em Wall Street, o dia foi de grande instabilidade, mas o bom desempenho da Tesla garantiu um dia positivo — o Nasdaq subiu 1,36%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones avançaram 0,99% e 0,51%, respectivamente. 

Ainda que a queda do petróleo tenha pressionado o Ibovespa durante a maior parte do dia, o índice ganhou força na reta final do pregão, ajudado pela recuperação das ações da Vale (VALE3) e do setor bancário, com alta de 0,76%, aos 99.033 pontos — a quinta sessão consecutiva no azul.  No mercado de juros, os principais vencimentos voltaram a operar em alta.

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CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI jan/2313,91%13,86%
DI1F25DI Jan/2513,44%13,30%
DI1F26DI Jan/2613,35%13,20%
DI1F27DI Jan/2713,37%13,24%

Europa em ebulição

Novidades não param de chegar do continente europeu. Primeiro, nesta manhã, o Banco Central Europeu (BCE) finalmente iniciou o seu processo de aperto monetário de forma mais dura — com uma elevação de 0,50 ponto porcentual, acima do consenso de 0,25 pp. A medida foi tomada como ferramenta para controlar a alta dos preços que atinge a região, mas aumenta a preocupação com uma possível recessão global mais acentuada. 

Enquanto isso, na Itália, a crise política se prolonga. Após a renúncia do primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, o presidente do país, Sergio Mattarella, dissolveu o parlamento, abrindo espaço para a convocação de uma eleição parlamentar antecipada ainda neste ano.

Sobe e desce do Ibovespa

O setor de saúde, que dominou as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (21), só engrenou o movimento no fim da tarde, mas conseguiu ganhos significativos. 

A melhora vista nas cotações veio após analistas do Itaú BBA se mostrarem otimistas com os resultados que serão apresentados nas próximas semanas, relativos ao segundo trimestre do ano. Confira as maiores altas do dia no Ibovespa:

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CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 30,537,80%
SULA11SulAmérica unitsR$ 22,176,79%
BPAN4Banco Pan PNR$ 7,026,53%
POSI3Positivo Tecnologia ONR$ 6,696,02%
B3SA3B3 ONR$ 11,014,46%

Ao contrário do que aconteceu no dia anterior, a retomada da abertura da curva de juros voltou a prejudicar o setor de varejo e consumo. A queda do petróleo, diante das incertezas sobre a demanda norte-americana e a destinação do óleo russo, pesou sobre as petroleiras — com destaque para a 3R Petroleum.

Outra notícia que mexeu com o mercado, foi a decisão da Klabin (KLBN11) de investir R$ 1,5 bilhão em uma nova fábrica de papelão no interior de São Paulo, mas a notícia não foi bem recebida pelos investidores. Confira também as maiores quedas do dia na bolsa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 10,28-3,84%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,45-3,76%
KLBN11Klabin unitsR$ 18,46-3,20%
WEGE3Weg ONR$ 25,33-2,54%
AZUL4Azul PNR$ 12,11-2,42%
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