Depois de flertar seguidas vezes com o patamar dos R$ 5,00 o dólar subiu alguns degraus e agora passa a ser negociado mais próximo dos R$ 5,10.
Nesta segunda-feira, a divisa ganhou terreno frente ao real e se valorizou 1,3% e terminou o pregão valendo R$ 5,1200.
O euro seguiu trajetória parecida, registrou avanço e terminou o dia cotado a R$ 5,6099.
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O boletim Focus desta segunda-feira (14) indicou que os agentes econômicos esperam que o dólar fique em R$ 5,30 neste ano. Há uma semana a expectativa era de R$ 5,40, há um mês R$ 5,58.
Ainda assim, os investidores seguem atentos ao que acontecerá na reunião de quarta-feira do Copom, já que o cenário desde o último encontro mudou consideravelmente.
A escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia dá pistas de que o conflito pode durar mais do que o inicialmente imaginado, o que vai dificultar ainda mais a atuação da autoridade monetária que tentava frear o avanço da inflação.
A guerra também traz impactos importantes e bastante imediatos para o preço dos combustíveis, o que trouxe ao radar a possibilidade de uma greve dos caminhoneiros parecida com a observada em 2016.
Contudo, o líder da greve anterior Wallace Landim, também conhecido como “Chorão”, afirma que não há consenso na categoria para a paralisação.
Durante o dia, o dólar registrou máxima de R$ 5,1401 e mínima de R$ 5,0374. Já o euro oscilou entre R$ 5,4945 e R$ 5,5393. Já o euro teve máxima de R$ 5,6339 e mínima de R$ 5,5039
Lá fora
A quarta-feira também será dia de decisão de taxa de juros para a autoridade monetária americana, o Federal Reserve, que enfrenta situação complicada.
De um lado, a guerra na Ucrânia impõe desafios à economia dos Estados Unidos e pode forçar o FOMC a ser menos agressivo, de outro lado a inflação vem renovando máximas e já é a maior em 40 anos. O consenso do mercado é de que o Fed vá optar por um aumento de 0,25% na taxa básica.
O DXY, que mede a força do dólar contra as principais moedas internacionais — como, por exemplo, o euro — registrou leve recuo nesta segunda-feira.
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