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Ibovespa desacelera queda e dólar passa a recuar com dados mistos dos Estados Unidos e alta do petróleo

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Sem lua de mel com 2022. O ano já começou difícil para o índice brasileiro e parece que as velhas pedras no caminho devem seguir acompanhando os investidores. O risco fiscal envolvendo a desoneração da folha de pagamento agora conta com uma possível judicialização da medida provisória (MP) do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

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Além disso, o cenário doméstico analisa uma possível greve dos servidores do Banco Central, que reivindicam o reajuste salarial concedido aos policiais federais.A saúde do presidente Jair Bolsonaro, que segue internado, e o avanço da variante ômicron completam o menu do dia. 

Ainda que as bolsas americanas operam próximas das máximas, em leve alta, o Ibovespa não consegue acompanhar com firmeza e tem operado volátil por toda a primeira parte do pregão.

Por volta das 17h, o principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 0,57%, aos 103.330 pontos., ajudado pela alta do petróleo. Influenciado pelo comportamento externo, principalmente após a divulgação de dados mistos nos Estados Unidos, o dólar à vista recua 0,25%, a R$ 5,7091. 

Digerindo dados

A semana começou com os investidores à espera dos dados de emprego dos Estados Unidos. A bola da vez desta terça-feira é o relatório Jolts de emprego, divulgado ao meio-dia, e que mostrou uma criação de empregos menor do que a esperada. Já o PMI Industrial do país recuou acima do previsto.

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Na noite da última segunda-feira (03), o PMI industrial da China avançou de 49,9 para 50,9, indicando uma expansão das atividades. Já o mesmo indicador do Reino Unido caiu menos do que o esperado, a 57,9 em dezembro.

Ainda existe uma grande expectativa em torno da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve amanhã, que deve trazer maiores detalhes sobre a alta nos juros americanos.

Desoneração em risco

A medida que prorroga por dois anos a desoneração da folha de pagamento para 17 setores econômicos, considerados os que mais geram vagas de empregos no país, pode ir para o judiciário.

De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) acreditam que a União deve compensar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pela desoneração da folha de pagamento dos 17 setores. 

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Os servidores afirmam que a revisão do cálculo do teto de gastos abre um espaço artificial nas contas públicas e a renúncia fiscal pode chegar a R$ 9,08 bilhões. 

O que diz a MP

O alívio tributário está em vigor desde 2011 e beneficia as empresas ao diminuir encargos trabalhistas. Pela desoneração da folha, as empresas beneficiadas recolhem alíquotas de 1% a 4,5% sobre o faturamento, em vez de 20% sobre a folha de salários. 

A sanção ficou travada porque a equipe econômica cobrou a exigência de compensação, com aumento de outros impostos, pela redução da tributação para as empresas desses setores. A compensação está prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e o Orçamento de 2022 foi aprovado sem levar em conta o impacto da desoneração.

Sobe e desce do Ibovespa

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Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,364,40%
RRRP33R Petroleum ONR$ 35,303,37%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 21,982,19%
BRAP4Bradespar PNR$ 25,172,11%
SUZB3Suzano ONR$ 60,691,85%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 12,20-4,31%
IGTI11Iguatemi ONR$ 16,33-4,05%
JHSF3JHSF ONR$ 5,00-4,03%
BRFS3BRF ONR$ 22,29-4,01%
ENEV3Eneva ONR$ 12,99-3,35%
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