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Guedes e Campos Neto têm offshore em paraíso fiscal, revela investigação de consórcio de jornais

Paulo Guedes

O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm empresas em paraísos fiscais e as mantiveram após passarem a atuar no governo Bolsonaro. As informações foram divulgadas neste domingo, 3, por veículos de mídia brasileiros, e são parte do projeto Pandora Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

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Manter uma offshore em paraíso fiscal não constitui ilegalidade, desde que seja declarada à Receita Federal. Pessoas que ocupam postos no alto escalão do governo federal, no entanto, são proibidas pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal de ter aplicações financeiras, dentro ou fora do país, que possam ser afetadas por políticas governamentais.

Em resposta à publicação, a assessoria do presidente do Banco Central esclarece que ele não participa da gestão ou faz qualquer investimento com recursos das referidas empresas. Já a assessoria de Guedes afirma que sua atuação privada anterior à posse foi declarada à Receita Federal e à Comissão de Ética Pública.

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