Foi divulgado há pouco pelo Banco Central o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma "prévia" informal do PIB (Produto Interno Bruto), que registrou avanço de 1,14% em junho na comparação com maio. O resultado veio em acima da mediana estimada pelo mercado.
Analistas ouvidos pelo Broadcast projetavam alta de 0,5% após recuo de 0,43% em maio, o intervalo das projeções era de estabilidade até alta de 2,10%.
O bom desempenho foi impulsionado pelos números dos serviços, que em junho avançou 1,7% em relação ao mês anterior. Os resultados mais fracos da indústria e do varejo não tiveram tanto impacto no índice, uma vez que com a redução nos casos de coronavírus os setores responsáveis por puxar a economia nos últimos meses devam ceder o posto aos serviços, até então afetado pelas medidas de isolamento.
Veja alguns destaques da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de junho:
A abertura da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na última quinta-feira (12) pelo IBGE, mostra que a retomada foi generalizada.
- Os serviços de informação e comunicação cresceram 2,5% e alcançaram o ponto mais alto de sua série histórica
- Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio cresceram 1,7%
- Serviços prestados às famílias tiveram alta de 8,1%
No acumulado do ano, o IBC-Br registrou alta de 7,01% em 2021 até junho, informou o Banco Central. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 2,33% nos 12 meses encerrados em junho.
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