A Petrobras (PETR3 e PETR4) segue determinada a concentrar recursos em águas profundas e ultraprofundas. Por isso, a estatal assinou nesta quinta-feira (30) um contrato com a Ubuntu Engenharia e Serviços Ltda para a venda de 100% da concessão PAR-T-198_R12 em terra, na Bacia do Paraná.
Além do foco exploratório, a Petrobras reforça seu caixa com o negócio, que está avaliado em US$ 32 mil - o equivalente a R$ 178,5 mil no câmbio atual. Com as vendas anunciadas nos últimos dias, já são quase R$ 900 milhões para os cofres da petrolífera.
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Venda no Espírito Santo
A Petrobras vem se desfazendo de ativos fora de águas profundas e ultraprofundas há algum tempo. Ontem, a estatal concluiu a venda de sua participação no Polo Cricaré para a Karavan Seacrest SPE Cricaré. Com a operação, a companhia recebe mais US$ 27 milhões, mas o valor total do negócio pode chegar a US$ 155 milhões (R$ 872 milhões).
Localizado no Espírito Santo, o Polo Cricaré era totalmente operado pela estatal e é composto por 27 concessões terrestres de exploração e produção de petróleo.
Venda no Rio Grande do Norte
Nesta semana, a Petrobras também deu mais um passo em seu programa de desinvestimentos e, em conjunto com a Sonangol, concluiu a venda para a Aguila Energia da participação no bloco exploratório terrestre na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.
O negócio está avaliado em US$ 750 mil - ou cerca R$ 4,2 milhões no câmbio atual. Do total, US$ 150 mil serão pagos nesta data e US$ 600 mil no fechamento da transação.
Petrobras: foco no pré-sal
A estratégia da Petrobras é amplamente conhecida pelo mercado: a estatal pretende ser uma produtora e exploradora de petróleo em águas profundas, com destaque para a região do pré-sal.
Dito isso, as participações da empresa em campos terrestres e ativos de refino estão sendo colocadas à venda ao longo dos últimos anos.