As investidoras mulheres na B3 totalizam 1 milhão de pessoas neste ano, segundo dados disponíveis no site da operadora da bolsa brasileira. Em 2020, o país contava 847 mil investidoras.
Proporcionalmente, a participação feminina representa 27,3% do total de CPFs de pessoas que aplicam na bolsa - um avanço de apenas 2 pontos percentuais em 10 anos, mas recorde para a B3.
A participação das mulheres caiu entre 2012 e 2018, quando chegou a 22%. Naquele ano, a bolsa ganhou cerca de 200 mil investidores no total.
Em 2019, o total de investidores praticamente dobrou, chegando a 1,6 milhão, em meio a uma redução da taxa básica de juros, a Selic - movimento que tende a incentivar a busca por ativos de maior risco.
Apoiado nas diminuições seguintes da Selic, hoje a 2,75% ao ano, o número de investidores seguiu aumentando até chegar a um total de 3,6 milhões neste ano - e a 1 milhão de mulheres.
Os dados da B3 também revelam que mulheres entre 26 a 35 anos estão na faixa etária mais participava, em relação ao total de pessoas do mesmo gênero: são 322,9 mil. O total investido corresponde a R$ 8,8 bilhões, enquanto homens na mesma faixa etária têm R$ 31,3 bilhões.
A faixa etária que tem maior valor investido por mulheres é a de mais de 66 anos, com R$ 35,7 bilhões. Nessa mesma faixa etária, homens totalizam R$ 127 bilhões, ainda conforme dados disponibilizados pela B3.
Quase 40% do total de mulheres que investem na bolsa brasileira moram em São Paulo: são 399 mil CPFs do Estado. Em seguida aparece Rio de Janeiro, com 108 mil, e Minas Gerais, com 98 mil.