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JSL, do grupo Simpar (SIMH3), está de olho nos Correios, mas espera regras na mesa para acertar participação no leilão

JSL Correios

O projeto de lei que abre caminho para a privatização dos Correios ainda espera a aprovação do Senado, mas o presidente da JSL (JSLG3), Ramon Alcaraz, já declarou a intenção da companhia de participar da disputa nesta terça-feira (10).

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O executivo da empresa de logística do grupo Simpar (SIMH3) destacou, porém, que como as regras do leilão ainda não foram divulgadas, a participação no certame "é apenas um desejo".

Apesar de ainda abstrato, Alcaraz também afirmou que o movimento aceleraria a estratégia de crescimento geográfico e de diversificação da atuação da JSL.

A Simpar divulgou recentemente uma estratégia agressiva de crescimento, até 2025 que inclui planos de aquisições por todas as suas controladas.

O que já sabemos sobre a privatização dos Correios

A proposta de privatização dos Correios ainda tramita pelo Congresso, mas, após o aval dos parlamentares, o governo planeja fazer o leilão da estatal no primeiro semestre de 2022, e se desfazer de 100% da empresa.

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O texto aprovado pela Câmara trouxe a possibilidade de um prazo maior de exclusividade na operação de serviços postais pela empresa que, assim como a JSL, desejar arrematar os Correios.

O relator do PL, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), prevê que esse monopólio terá duração mínima de cinco anos, contados da data de publicação da lei. O contrato de concessão dos serviços, por sua vez, poderá estipular um prazo superior.

De acordo com o texto chancelado pela Câmara, os funcionários da estatal terão estabilidade de um ano e meio na empresa a partir do momento da privatização.

Também será disponibilizado aos empregados um plano de demissão voluntária com período de adesão de 180 dias contados da desestatização.

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O novo operador precisará obedecer o comando de um serviço postal universalizado - ou seja, atender toda população, incluindo regiões menos atrativas.

O parecer de Cutrim também prevê ainda manutenção da prestação de serviços de caráter social realizados hoje pela empresa, que, privatizada, passaria a se chamar Correios do Brasil.

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*Com informações do Estadão Conteúdo

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