A Hapvida e a NotreDame Intermédica finalmente chegaram a um acordo para a combinação de suas empresas. A notícia foi publicada primeiramente pelo site Brazil Journal, nesta sexta-feira (26).
Leia também:
- Superávit nominal do setor público soma R$ 17,928 bi em janeiro, mostra BC
- País tem taxa de informalidade de 39,5% no trimestre até dezembro, mostra IBGE
- Depois da cerveja e do hambúrguer, Lemann faz grande aposta em educação
A maior combinação entre duas empresas brasileiras (desde a junção de Itaú e Unibanco, em 2008) criará uma empresa gigante do setor de saúde, com um valor de mercado de R$ 110 bilhões.
Entenda a história
A Hapvida apresentou, no começo de janeiro, uma proposta de fusão com a rival pela combinação das bases acionárias das duas companhias.
Caso o negócio seja de fato aprovado, os acionistas da Hapvida vão deter 53,1% da empresa que será fruto da união, e os da Intermédica, 46,9%. A relação de troca das ações considera um preço médio ponderado por volume das ações da GNDI e da Hapvida no período de 20 dias de negociação imediatamente anteriores a 21 de dezembro, mais um prêmio de 10%
A proposta feita pela Hapvida contempla também a expansão do conselho de administração da empresa resultante da fusão para nove membros, dos quais cinco serão indicados pela Hapvida, dois pela Intermédica e dois independentes.
A união resultará na criação da maior operadora de saúde em número de beneficiários, com um portfólio complementar em termos geográficos, e ocorre em meio a um processo de consolidação no mercado de saúde, com grandes nomes como Rede D’Or São Luiz (RDOR3) e Dasa (DASA3), além das duas operadoras, comprando clínicas e hospitais pelo país.