Site icon Seu Dinheiro

Conheça a construtora de imóveis de luxo JFL; empresa registrou pedido de IPO na CVM

Hall de prédio com portas de elevadores nas duas laterais, teto e paredes douradas e piso de mármore

A JFL Holding, construtora de imóveis de luxo focada em áreas nobres da cidade de São Paulo, entrou recentemente para a fila de espera da B3. A empresa registrou um pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última quinta-feira (2).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fundada em 2015, a companhia foca atualmente nos segmentos de altíssima e alta renda e busca, de acordo com o prospecto levantar R$ 1 bilhão com a oferta. Vale destacar que a operação prevê a distribuição primária e secundária de ações ordinárias.

Do total obtido, a maior parte, cerca de 55%, deve ser destinada a novos projetos para desenvolvimento, construção e investimentos estratégicos em tecnologia. Além disso, 24% irão para otimização do pagamento de dívida e estrutura de capital e 21% para aquisição de novos ativos.

A JFL possui quatro empreendimentos prontos e seis em desenvolvimento, somando mais de 1,7 mil unidades no modelo Multifamily. As propriedades desse tipo consistem, ainda segundo o prospecto, "em complexos de residências onde a gestão é realizada de maneira centralizada quando a maior parte das unidades pertencem a um mesmo indivíduo, empresa ou outro veículo de investimento".

Além da seleção de terrenos e incorporação, a companhia atua ainda na decoração, locação e gestão das unidades. A empresa possui ainda um pipeline de projetos com mais de 118 mil m2 de ABL (Área Bruta Locável), com um investimento total de R$ 2,6 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Lupa nas finanças

Ainda de acordo com o prospecto, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 4,644 milhões no primeiro semestre de 2021, uma alta de 67,29% em relação ao mesmo período de 2020.

Nos seis primeiros meses deste ano, o Ebitda chegou a R$ 21,6 milhões, avanço anual de 560%. A oferta será coordenada pelo BTG Pactual, Bradesco BBI e Genial Investimentos.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Exit mobile version