Aparentemente, a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade vai sair do papel.
Pelo menos é o que o braço de seguros e previdência da Caixa sinalizou na noite de segunda-feira (1º), ao anunciar que o banco protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro de uma oferta pública secundária de ações, quando os acionistas vendem participação.
No comunicado, a Caixa Seguridade informou ainda que entrou com um pedido na B3 para que suas ações estejam no Novo Mercado, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa da bolsa.
História antiga
A intenção de listar a parte de seguros e previdência da Caixa na bolsa não é nova, mas é um tanto enrolada. O banco interrompeu por duas vezes a preparação do IPO em 2020, citando as condições do mercado nas respectivas ocasiões.
O IPO da Caixa Seguridade é o mais avançado entre cinco ofertas que a Caixa pretende fazer de suas subsidiárias.
A abertura de capital das unidades na B3 é "foco total" na instituição, disse o presidente do banco, Pedro Guimarães, no começo do ano.
A Caixa também pretende vender para investidores na bolsa uma participação de seu recém-criado banco digital, o "Caixa Tem". O IPO só pode acontecer depois da autorização do Banco Central.
O aval do BC também é necessário para a abertura de capital da unidade de gestão de fundos da Caixa, que conta com aproximadamente R$ 500 bilhões em ativos.
Guimarães disse que o banco também pretende abrir o capital da unidade de cartões e meios de pagamento. Já o IPO da unidade de loterias não depende exclusivamente do banco.