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BTG Pactual corta preço-alvo da Centauro, mas é otimista com futuro

Loja da Centauro

A Centauro (CNTO3) perdeu o gás no curto prazo, diante dos efeitos que a pandemia de covid-19 teve, e ainda terá, no tráfego de clientes nas lojas da companhia de produtos esportivos, concentradas em shopping centers.

Apesar disso, a perspectiva da companhia é positiva para o curto e médio prazo, com expansão de sua atuação na internet e a tendência de ganho de participação de mercado, dado seu tamanho.

Estas foram as justificativas dadas pelos analistas do BTG Pactual para reduzir o preço-alvo das ações de R$ 42,00 para R$ 39,00 – o novo valor inclui um efeito positivo de R$ 8,00 relativo à compra das atividades da Nike no Brasil. A recomendação permanece sendo de compra.

“Desde o seu IPO, a Centauro evoluiu sua plataforma multicanal (melhorando a integração das lojas com o canal online e implementando controle de estoque), mas a covid-19 mudou drasticamente sua situação em 2020”, diz trecho do relatório assinado pelos analistas Luiz Guanais, Gabriel Savi e Victor Rogatis.

Para o médio e longo prazo, a expectativa é positiva, com a tese de investimento da Centauro calcada em quatro pontos:

Sobre este último tópico, os analistas do BTG Pactual afirmam que ele permite à Centauro unir o e-commerce com mídia social, permitindo ao consumidor descobrir novas marcas por meio do conteúdo produzido para as plataformas de mídia digital.

Eles citam um estudo feito pela consultoria eMarketer, que estima que 11,6% das vendas pela internet na China ocorreram por conta desta estratégia.

“Os consumidores modernos querem ser informados, eles gostam de estar na vanguarda e saber opiniões antes de comprar um produto”, diz trecho do relatório.  

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