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E-commerce do Magazine Luiza (MGLU3) segue crescendo, mas lojas físicas não acompanham e lucro líquido da varejista recua 30% no terceiro trimestre

Fachada do Magazine Luiza, concorrente de Via e Americanas

Com ações despencando, o que esperar da varejista e suas concorrentes? É o fim?

Depois do balanço fraco da Via (VIIA3) provocar uma queda de mais de 12% nas ações da companhia, o mercado aguardava ansiosamente a oportunidade de conferir os resultados de outra varejista: o Magazine Luiza (MGLU3).

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Quem esperava um crescimento mais sólido que o da rival se decepcionou ao encontrar sinais negativos em diversas linhas do balanço divulgado nesta quinta-feira (11). O lucro líquido, por exemplo, recuou 30,3% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, com R$ 143,5 milhões.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês) ajustado também caiu 75,3% na mesma base de comparação e ficou em R$ 134,8 milhões no período.

Lojas físicas atrapalham resultado

O mau desempenho financeiro não pode ser atribuído ao e-commerce do Magazine Luiza, que manteve-se em crescimento de 22% mesmo quando confrontado com os resultados do terceiro trimestre de 2020, que já haviam apresentado um salto de 148%.

O mesmo já não pode ser dito das lojas físicas, cuja performance retraiu 8%. Segundo o Magalu, o resultado foi impactado pela piora dos indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre, como o aumento da inflação e da taxa Selic.

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“Trata-se de um mercado tipicamente cíclico: quando a economia sofre com crescimento em baixa e juros em alta, as vendas se retraem. Foi o que aconteceu ao longo do trimestre”, explica, em nota, a diretoria da companhia.

Marketplace avança sobre as vendas totais

Considerando as lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e marketplace (3P), as vendas totais da companhia chegaram a R$ 13,8 bilhões entre julho e setembro e cresceram 12% na comparação anual.

O Magazine Luiza destaca que, no caso do marketplace, os negócios avançaram 67% em relação ao mesmo período do ano passado e já representam 35% das vendas do e-commerce. 

“No acumulado dos últimos dois anos, a expansão foi de mais de 300%. E continua acelerando. Desde setembro, a quantidade de itens vendidos do 3P já é maior que a do 1P”, afirma a empresa.

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Ainda de acordo com o documento, o crescimento tem sido influenciado “tanto pela evolução dos vendedores mais antigos, quanto pela performance cada vez melhor dos novatos”.

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