O site das Lojas Renner (LNREN3) sofreu um ataque hacker, conhecido como ransomware, uma espécie de sequestro digital na última quinta-feira (19), que afetou os sistemas da empresa, deixando seu site fora do ar desde a manhã de ontem.
Em atualização do comunicado enviado anteriormente, a companhia informou que suas equipes permanecem trabalhando para restabelecer o e-commerce o mais breve possível, além de reiterar que os principais bancos de dados das Lojas Renner permanecem preservados.
“Neste momento, as equipes continuam mobilizadas, executando oplano de proteção e recuperação, com todos seus protocolos de controle e segurança trabalhando para restabelecer todas as operações da Companhia. Os principais bancos de dados permanecem preservados”, diz a empresa.
A empresa destaca também, que todas as lojas físicas continuam abertas e operando normalmente.
No comunicado lançado ontem, a Lojas Renner ressaltou que faz uso de tecnologias e padrões rígidos de segurança, e que continuará aprimorando sua infraestrutura para incorporar cada vez mais protocolos de proteção de dados e sistemas.
Renner não é a primeira a sofrer sequestro digital
Os ataques do tipo sofrido pelas Lojas Renner — que ocorrem quando hackers invadem um sistema e sequestram os dados de uma empresa em troca de resgate — têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil e exterior.
O Grupo Fleury, por exemplo, ficou com parte dos sistemas da rede de laboratórios indisponíveis em junho após um ciberataque. Antes, no início do mês, a JBS pagou um resgate de US$ 11 milhões em bitcoins para recuperar seus dados; o sequestro chegou a interromper temporariamente o funcionamento de algumas de suas fábricas nos Estados Unidos.
Até o site do Tesouro Nacional foi alvo de ataques ransomware, identificado no dia 13 de agosto. O sequestro digital do sistema envolveu medidas de contenção e acionamento da Polícia Federal, nenhum dano foi reportado.
*Com informações do Estadão Conteúdo