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Magazine Luiza faz parceria com rede de supermercados para venda de produtos eletrônicos

Lu da Magazine Luiza piscando, sob fundo azul | fintech Magalu MGLU3

O Magazine Luiza vem conquistando seu espaço (e crescendo cada vez mais) no e-commerce, mas sem esquecer de ampliar sua presença no varejo físico.

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Além do projeto de abrir mais de uma centena de lojas próprias em 2021, a companhia está colocando o pé no acelerador em outra tendência: a formação de parcerias para a abertura de lojas em outros setores do varejo.

Depois de uma primeira experiência, já finalizada, com o Carrefour - em que o Magalu assumiu a operação de venda de eletrodomésticos dentro de algumas unidades da gigante francesa -, a companhia definiu um novo modelo: a abertura de lojas dedicados à telefonia e à tecnologia, de porte menor, em redes que não têm operação de eletrônicos.

A primeira parceria ocorreu com a Marisa, de moda, e já resultou em 171 unidades. Agora, a empresa leva o projeto para o setor de alimentos.

Em parceria com a rede paulista Semar, que tem 25 lojas, a gigante quer aproveitar a recorrência de consumo do supermercado para vender seus produtos - além dos celulares e outros aparelhos em pronta-entrega, o cliente poderá também fazer uma compra orientada de outros itens pelo site, recebendo via e-commerce.

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Estratégia da empresa

Segundo Fabrício Garcia, vice-presidente de negócios do Magazine Luiza, trata-se de uma estratégia para dar capilaridade ao negócio - ou seja, para fazer com que o consumidor "esbarre" na marca em momento em que não espera. "É uma forma de expansão que não é tão cara e também uma forma de oferecer conveniência para o consumidor", diz o executivo.

Segundo Garcia, depois do êxito da parceria com a Marisa, que ajudou a divulgar a marca no Rio de Janeiro, em especial, a empresa está aberta a novas parcerias, especialmente em locais onde tem presença restrita.

A Semar, presente em 18 municípios, servirá a esse propósito. Por ora, o Magalu não tem lojas em cidades onde serão abertos quiosques, como Arujá e Bertioga, no litoral paulista.

Para Alberto Serrentino, especialista em varejo da consultoria Varese, trata-se de um bom negócio para ambas as partes.

"Para o Magalu, é uma forma de conquistar clientes de forma barata - uma vez que o cliente vai muito mais ao supermercado do que a uma loja de eletrodomésticos", diz.

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Para as parceiras, afirma Serrentino, a proposição é vantajosa caso elas não tenham uma operação própria de eletrodomésticos ou eletrônicos. Isso porque, uma vez que o Magalu faz a venda em seu sistema, esse consumidor passa a fazer parte de sua cartela de clientes. É por isso, explica, que a parceria com o Carrefour não foi adiante.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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