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Cuidado com as luzes acesas! Aneel mantém taxa adicional mais alta na contas de agosto

Imagem mostra uma tomada vermelha em primeiro plano com pilhas de moedas ao fundo que representam o preço caro da energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 30, que as contas de luz vão continuar com a bandeira vermelha em seu segundo patamar em agosto.

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A decisão significa que os consumidores vão continuar pagando uma taxa adicional de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) nas contas de luz. O patamar é o mais caro do sistema de bandeiras tarifárias.

Segundo a agência reguladora, as afluências, ou seja, a quantidade de água que chega nas principais bacias hidrográficas do sistema elétrico em julho, "continuam entre as mais críticas" da série histórica. As perspectivas são de que a situação seja semelhante em agosto.

"Agosto inicia-se com igual perspectiva hidrológica, com os principais reservatórios do SIN em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano. Essa conjuntura sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos", diz a nota.

É o terceiro mês consecutivo em que a bandeira vermelha 2 é acionada devido ao aumento nos custos de geração de energia. Diante dos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, o governo autorizou o maior uso de termelétricas para garantir o abastecimento no País.

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O Ministério de Minas e Energia (MME) estima que o uso dessas usinas deve custar R$ 13,1 bilhões até novembro.

A situação levou a agência a reajustar o valor da taxa adicional paga pelos consumidores via conta de luz. Em 29 de junho, a diretoria da Aneel aprovou um aumento de 52% na taxa da bandeira vermelha 2 - que passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh.

O valor, porém, pode ser ainda mais alto nos próximos meses. O órgão analisa uma proposta que prevê que a taxa cobrada na bandeira vermelha patamar 2 pode chegar até R$ 11,50. A decisão final será da diretoria colegiada do órgão, que ainda não tem previsão para analisar o processo.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 e sinaliza ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. Na prática, as cores e modalidades - verde, amarela ou vermelha - indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.

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A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo.

O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios e das chuvas.

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