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Cansado do aumento no preço da gasolina? Saiba como economizar com o combustível do seu carro

Mercedes-Benz-GLC200

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A disparada do preço dos combustíveis ligou um alerta sobre a forma como escolhemos e usamos o carro. Afinal, desde janeiro, o brasileiro viu o preço do litro da gasolina saltar cerca de 70%. 

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Com a desvalorização cambial, tendência de alta na cotação do petróleo no mercado internacional e incertezas políticas que geram a instabilidade econômica, não há previsão de quando essa escalada de preços vai estabilizar.

Por isso, o critério “economia de combustível” encabeça entre os quesitos mais considerados na hora de escolher um carro.

Preço, segurança e consumo são os principais critérios de escolha

Uma recente pesquisa feita pela plataforma OLX indica que os itens que mais pesam na decisão da compra de um carro são: preço, segurança e consumo. 

Encher o tanque de um modelo compacto, por exemplo, que comporta 40 litros de combustível, dói no bolso. Uma paradinha no posto e lá se vão no mínimo R$ 280.

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O que você precisa saber

Nesta reportagem, você vai descobrir como a forma correta de dirigir e usar o carro pode gerar benefícios para o bolso, principalmente a médio e longo prazos.

Também vamos te orientar sobre as medições de consumo e mostrar se vale a pena instalar um kit GNV (e suas sequelas).

Amanhã vamos dar dicas dos modelos mais econômicos no consumo de combustível, considerando as diversas opções de motor: flex ou só a gasolina, diesel e híbridos. Assine nossa newsletter para receber o alerta.

Entenda as medições

Primeiramente é importante colocar que os números de consumo divulgados pelas montadoras, atestados pelo Inmetro, o órgão oficial para esse tipo de medição, são difíceis de serem alcançados pelo motorista comum.

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Isso porque os dados são aferidos em simuladores de laboratório, sob condições ideais de temperatura, vento, carga, etc., sem ar-condicionado, e por profissionais preparados para isso. Ou seja, embora verdadeiros, não refletem a realidade, e sim o máximo que podem tirar de eficiência de um veículo.

Então para que servem? Essas medições servem para nos dar uma referência e até tentar atingi-las. Por elas, podemos comparar o consumo dos carros que escolhemos, monitorar a forma de dirigir ou se o carro apresenta algum problema. Uma alta de consumo pode representar uma anomalia em seu funcionamento. 

Flex: etanol ou gasolina?

Outro quesito que altera o consumo é o combustível escolhido. Se o carro for flex com etanol no tanque, o consumo será maior. Com gasolina, nota-se que o carro roda mais. Por isso há aquela regrinha de calcular qual vale mais a pena, conforme o preço. 

Quem tiver mais dificuldade de lembrar da conta, pode baixar aplicativos. Existem vários: para Android: Gasosa, Álcool ou Gasolina e Etanóis são gratuitos e fáceis de usar. No iOS, o Calculadora Gasolina Etanol é um bom app gratuito.   

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Mas se não quiser instalar, siga esta dica fácil: 

Supondo que no posto, o litro da gasolina custa R$ 7 enquanto do etanol está por R$ 5,50. 

Divida o preço do etanol pelo da gasolina.

R$ 5,50 / R$ 7 = 0,78

Para o etanol compensar precisaria estar abaixo de 0,70. 

Ou seja, neste caso a gasolina está mais vantajosa.

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Quanto seu carro, de fato, consome

Ter ciência do consumo do veículo é importante antes de comprá-lo (pelos dados do Inmetro) e durante o uso. E saber medir é fundamental. Uma das formas, se for um carro mais moderno e equipado, é pelo computador de bordo.

As montadoras garantem que essa informação é precisa. Mas na ausência desse dado ou se quiser aferir por conta própria, o procedimento é relativamente simples.

Se o carro for flex, ideal fazer duas medições. Com o tanque praticamente zerado, escolha um dos combustíveis, encha o tanque e zere o hodômetro parcial.

Rode pelo menos 150 km na cidade e encha o tanque de novo com o mesmo combustível (vá até o clique da bomba). Anote quantos litros entraram. Pegue a quilometragem e divida pela quantidade de litros e assim você acha o consumo.

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Repita com o segundo tipo de combustível. E se quiser saber sobre o consumo na estrada, refaça todo o procedimento em percurso rodoviário com caminho livre.

Consumo alto: o que pode estar errado

Escolhido o melhor combustível e sabendo seu consumo, se a diferença para os números do Inmetro for gritante, algo pode estar errado com o carro ou com o motorista.

Descartada uma anomalia mecânica, vamos ao fator humano. Uma das formas de entender o consumo e melhorar os índices é avaliar a forma de dirigir e usar o carro.

Começando pelos cuidados com o automóvel, os mais comuns são: calibrar pneus, tirar peso morto (objetos que não se usa e ficam dentro do carro ou porta-malas), deixá-lo na sombra para não ter de abusar do ar-condicionado e fazer a manutenção preventiva são hábitos saudáveis para o bolso.

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Mas muito do alto consumo tem a ver também com o jeito de dirigir. Por exemplo, em vez de arrancar no semáforo, acelere o carro de forma gradativa e suave. Outra boa conduta é trocar as marchas mantendo os giros do motor, sem pisar fundo no acelerador.

Na estrada, rodar sem pressa, a 90 km/h (e não a 110 km/h), pode fazer bastante diferença. Nessa condição, use o ar-condicionado, porque deixar vidros abertos piora a aerodinâmica e o consumo.

Seguindo essas simples dicas, certamente o consumo vai melhorar. E mesmo que ache pouco, faça as contas e cheque a economia que isso lhe trará em um ano de uso.

E esse tal de GNV?

Estudos indicam que o veículo movido a GNV chega a ser 55% mais econômico do que o abastecido com gasolina, e é menos poluente do que etanol e gasolina. No entanto, a perda de potência gira em torno de 10 a 20%.

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Outra desvantagem do GNV é o maior desgaste de alguns componentes do motor, devido à falta de lubrificação das válvulas, pois os cilindros trabalham com um combustível seco.

A economia precisa ser calculada, porque a conversão requer um investimento. Para rodar com gás natural é preciso instalar o kit GNV, cujo preço vai de R$ 3.500 a R$ 5 mil.

Além disso, incluir cilindros (que vão ocupar o porta-malas e por isso variam de tamanho), fazer a primeira vistoria (entre R$ 350 e R$ 700) e depois a inspeção obrigatória anual (por volta de R$ 200). 

Por fim, quem vai circular com GNV precisa rodar bastante, pelo menos 100 km por dia, para compensar a aplicação inicial e ter um retorno mais rápido. 

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Veja se vale ou não a pena ter GNV

Numa conta rápida, quem roda:

Ou seja, precisa rodar bastante e torcer para que o preço do m³ do GNV se mantenha vantajoso.

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