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Polêmica com vazamentos não afeta balanço do Facebook (FBOK34) e ações avançam em NY

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Em meio à tempestade formada por informantes, vazamento de documentos e um inquérito no congresso norte-americano, o Facebook (FBOK34) divulgou nesta segunda-feira (25) o seu balanço do terceiro trimestre.

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A companhia de Mark Zuckerberg mostrou mais uma vez que a polêmica não se estendeu para seu resultado financeiro. O lucro líquido da rede social ficou em US$ 9,2 bilhões entre julho e setembro deste ano, uma alta de 17% em relação ao mesmo período de 2020.

Na divisão por ação, o resultado de US$ 3,22 superou a previsão de US$ 3,19 feita por analistas do FactSet.

Com isso, os papéis da empresa — listados na bolsa norte-americana Nasdaq — afastam as  preocupações judiciais e avançam na nas negociações after hours. Por volta das 19h00, as ações subiam 1,83%, a US$ 334,72. Por aqui, onde a empresa é negociada por meio dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) FBOK34), o dia terminou em leve queda de 0,03%, a R$ 65,08.

Detalhes do balanço

A receita da companhia também não decepcionou no terceiro trimestre. Foram registrados US$ 29 bilhões, um avanço de 35% contra o mesmo intervalo do ano passado.

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O número de usuários ativos diariamente em setembro também subiu 6% na base anual, de acordo com o Facebook, para uma média de 1,9 bilhão.

Para o próximo trimestre, a companhia espera uma receita entre US$ 31,5 bilhões e US$ 34 bilhões.

"Nossa perspectiva reflete a incerteza significativa que enfrentamos no quarto trimestre, dados os continuos obstáculos provocados pelas mudanças do iOS 14 da Apple, fatores macroeconômicos e relacionados à covid-19", disse a empresa em nota.

Facebook Papers

Mais cedo, antes da divulgação do balanço, o noticiário sobre a empresa era dominado por notícias menos favoráveis. Desde a última sexta-feira (22), um consórcio formado por 17 organizações de notícias dos Estados Unidos publica uma série de histórias baseadas em documentos internos do Facebook.

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Chamados de “The Facebook Papers”, os arquivos foram enviados à Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio (SEC) e ao Congresso pelo consultor jurídico de Frances Haugen, informante e ex-funcionária que acusa a companhia de disseminar discursos de ódio e notícias falsas para aumentar os lucros.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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