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Bancos centrais estão atentos aos riscos ligados às criptos; veja o alerta que Reino Unido fez sobre bitcoin (BTC) e outros ativos

Moeda de bitcoin

Não é de hoje que os bancos centrais ao redor do mundo estão de olhos bem abertos para as criptomoedas, em especial o bitcoin (BTC), avaliando a possibilidade de regular um mercado que está se popularizando cada vez mais. 

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Embora estejam, em sua maioria, ocupados em conter uma inflação galopante, os principais bancos centrais globais seguem torcendo um pouco o nariz tanto para criptomoedas como o bitcoin como para uma realidade de pagamentos e compras com esses ativos. 

Em seu último relatório publicado nesta segunda-feira (13), o Banco da Inglaterra (BoE) - como o banco central britânico é conhecido - afirmou que o Comitê de Estabilidade Financeira classificou riscos sistêmicos por criptoativos como limitados, com chance de crescerem no futuro.

Em coletiva de imprensa concedida mais cedo, o presidente do BoE, Andrew Bailey, alertou sobre a volatilidade desses ativos e disse que seus investidores correm o risco de perder todo o investimento.

Bitcoin versus bancos

Bailey pediu que bancos e outras firmas financeiras regulamentadas sejam “especialmente cautelosos” em manter criptoativos - o termo preferido do BoE para instrumentos financeiros como bitcoin - até que os reguladores estabeleçam novas regras.

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Segundo ele, as regras futuras para criptoativos equilibrariam a gestão de risco com a necessidade de apoiar a inovação e a competição.

De acordo com o relatório sobre estabilidade financeira, embora nenhum grande banco britânico tenha relatado exposição direta a criptoativos até o momento, alguns estão começando a oferecer uma variedade de serviços, como negociação de derivativos de criptografia ou serviços de custódia. 

Criptomoedas em expansão

O mercado cripto continua a se expandir rapidamente. De acordo com o BoE, o setor cresceu dez vezes desde o início de 2020 para cerca de US$ 2,6 trilhões no mês passado, equivalente a 1% dos ativos financeiros globais.

"Provavelmente não é um risco para a estabilidade financeira hoje, mas tem todos os ingredientes para algo que pode se tornar um", disse Bailey.

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