Valeu a espera. Depois de ser precificada acima do piso da faixa indicativa, as ações da Caixa Seguridade (CXSE3) fecharam com ganho de 3,93% na estreia na B3, cotadas a R$ 10,05.
O flerte com uma listagem na bolsa foi longo, e a operação acabou virando quase um mito no mercado. Diante da crise do coronavírus, a Caixa interrompeu duas vezes o processo de IPO da sua subsidiária, mas no fim rolou - e muito melhor do que outras empresas que também abriram capital recentemente.
A Caixa Seguridade precificou os seus papéis a R$ 9,67, pouco acima do piso da faixa indicativa, que ia de R$ 9,33 a R$ 12,67.
A oferta, que movimentou R$ 5 bilhões, foi a segunda maior abertura de capital do ano da bolsa brasileira, ficando atrás apenas da CSN Mineração (R$ 5,2 bilhões). Um diferencial dessa operação foi que, diferentemente do que costuma ocorrer, metade das ações foi destinada às pessoas físicas.
A Caixa Seguridade é uma holding que reúne os negócios que a Caixa detém — sozinha ou com outros sócios — nos ramos de seguros, previdência privada, capitalização, consórcio e corretagem de seguros.
A oferta foi coordenada pelos bancos Morgan Stanley (líder), Caixa Econômica Federal, Bank of America, Credit Suisse (Brasil), Itaú BBA e UBS Brasil.