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Ibovespa perde força, mas segue em alta de mais de 1%; dólar cai de olho na futura alta da Selic

Bull market Ibovespa bolsa dólar

Pegando carona no bom humor visto no exterior, o Ibovespa tenta deixar para trás o desempenho amargo visto no mês passado. Depois do tombo de mais de 3% na última sessão de julho, agosto começa com a retomada de fôlego por parte dos investidores locais. 

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Revertendo os excessos da sexta-feira, quando o temor de um rompimento do teto de gastos falou mais forte, o Ibovespa mostra mais fôlego do que seus pares internacionais, ainda que tenha reduzido o ímpeto de alta com o impacto negativo do recuo do petróleo. Por volta das 15h30, o principal índice da bolsa brasileira avançava 1,71%, aos 123.884 pontos. 

De olho nas boas perspectivas para a atividade econômica dos Estados Unidos e nos números da temporada de balanços, Wall Street aponta para um dia de ganhos e o dólar à vista recua 1,20%, a R$ 5,1473. Agora pela manhã, a IHS Markit divulgou que o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) avançou a 63,4, acima das expectativas.

A cautela, no entanto, limita o alívio no mercado de juros doméstico. De olho na decisão de quarta-feira e nos riscos fiscais que voltam a rondar as contas públicas, a queda dos principais contratos de DI é mais limitada. Confira o desempenho dos principais vencimentos:

Freio no Ibovespa

O apetite por risco dos mercados internacionais são um bom combustível para a recuperação da bolsa local, mas os riscos domésticos seguem no radar. O ponto mais delicado segue sendo Brasília, onde os parlamentares voltam aos trabalhos após o recesso. 

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Com os deputados e senadores mais uma vez circulando pelos corredores do Congresso, a expectativa é de que as reformas administrativa e tributária voltem ao centro das discussões, mas a relação do Legislativo com o Executivo segue complicada.

Não só a CPI da covid-19, que investiga a atuação do governo federal durante a crise sanitária, também retomará os trabalhos, como uma das primeiras pautas a serem trabalhadas será a PEC do voto impresso, tema caro ao presidente Jair Bolsonaro, mas que deve ser rejeitado no plenário. 

A cautela local não tem só origem política. Quarta-feira (04) é dia de decisão de política monetária aqui no Brasil. O mercado espera que o Copom eleve a taxa Selic em 1 ponto percentual, de olho na inflação de 2022. As estimativas dos economistas para a inflação em 2021 segue se elevando, como mostra o boletim Focus. 

Sobe e desce

A semana será marcada pela divulgação do balanço dos grandes bancos brasileiros. Após os bons números do setor visto no exterior e nos resultados do banco Santander, as ações das companhias operam em alta com a expectativa. Confira as maiores altas do dia:

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CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
TOTS3Totvs ONR$ 37,405,77%
WEGE3Weg ONR$ 37,254,78%
HYPE3Hypera ONR$ 37,354,77%
EMBR3Embraer ONR$ 19,414,41%
FLRY3Fleury ONR$ 24,354,24%

Na ponta contrária, os balanços também estão em foco. A maior queda fica com o BB Seguridade, após números fracos. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BBSE3BB Seguridade ONR$ 21,10-1,26%
CSNA3CSN ONR$ 45,17-0,69%
PETR4Petrobras PNR$ 26,84-0,26%
PETR3Petrobras ONR$ 27,49-0,04%
BRKM5Braskem PNAR$ 57,73-0,03%
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