Site icon Seu Dinheiro

Mercado monitora tensão em Brasília, mas Ibovespa aproveita liquidez reduzida e avança antes do feriado; dólar recua

Ibovespa

Embora o feriado de 7 de setembro que se aproxima deva ser marcado por protestos e possíveis ameaças do presidente Jair Bolsonaro aos demais Poderes, o Ibovespa aproveitou a segunda-feira (6) de mar calmo para buscar uma recuperação das perdas recentes. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Hoje as bolsas em Nova York permaneceram fechadas para a celebração do feriado do Dia do Trabalho, o que acabou reduzindo a liquidez do mercado financeiro em todo o mundo. Mas nem mesmo a confirmação de casos da síndrome da Vaca Louca, o que suspende a suspensão de carnes para o mercado asiático, atrapalhou os mercados locais. 

Na realidade, os frigoríficos apresentaram um bom desempenho, principalmente a Minerva, que havia informado que continuaria fornecendo ao país asiático. Assim, o Ibovespa fechou o dia em alta de 0,80%, aos 117.868 pontos.

O dólar à vista enfrentou um dia de maior volatilidade, passando por um verdadeiro cabo de guerra. De um lado, nossos ruídos e preocupações fiscais inspiraram cautela antes do feriado. Do outro, a moeda apresentou um viés de baixa ao redor do mundo. O saldo foi um recuo de 0,15%, a R$ 5,1767. Após um leilão do Tesouro e com o recuo do câmbio, os principais contratos de DI operaram em queda:

Difícil de engolir

A tensão entre os poderes segue em alta e é o grande destaque do feriado desta terça-feira (07). São esperados atos pacíficos, mas a perspectiva de que possam ocorrer manifestações antidemocráticas coloca o governo federal em conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente da República Jair Bolsonaro tem animado suas bases em uma tentativa de pressionar os demais poderes. A animosidade em Brasília pode atrapalhar o andamento da agenda de reformas, dificultando a aprovação dos textos, mas deve ser repercutida nos pregões após a data comemorativa. 

Como "aquecimento", hoje o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a Esplanada dos Ministérios e assinou a Medida Provisória que altera o Marco Civil da Internet, limitando a remoção de conteúdos publicados em redes sociais. 

Sobe e desce da bolsa

Embora o protocolo sanitário tenha suspendido a exportação de carne brasileira para a China, as ações dos principais frigoríficos amanheceram em alta, entre os principais destaques do dia. Após o fechamento do mercado, o Ministério da Agricultura informou que a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) que os casos registrados não representam risco para a cadeia bovina. 

O melhor desempenho foi da Minerva, que já se pronunciou afirmando que irá continuar atendendo a demanda chinesa. Na sequência, as empresas de Utilities e Consumo avançaram, revertendo em parte as perdas recentes. Confira as maiores altas de hoje:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CÓDIGONOMEVALORVAR
BEEF3Minerva ONR$ 8,357,19%
CPLE6Copel PNR$ 7,226,33%
PCAR3GPA ONR$ 28,675,75%
AMER3Americanas S.AR$ 43,804,58%
MRVE3MRV ONR$ 13,723,78%

Na ponta contrária, o pior desempenho do Ibovespa ficou com a estreante Dexco (ex-Duralex). Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
DXCO3Dexco ONR$ 19,65-2,96%
KLBN11Klabin unitsR$ 25,18-2,18%
CSNA3CSN ONR$ 34,15-1,90%
VALE3Vale ONR$ 97,06-1,57%
BIDI11Banco Inter unitR$ 63,01-1,16%

Dia de estreia

Esta segunda-feira marcou a estreia da nova carteira teórica do Ibovespa, com a inclusão da Alpargatas PN (ALPA4), Banco Inter PN (BIDI4), Banco Pan PN (BPAN4), Meliuz ON (CASH3), Rede D’Or ON (RDOR3), Dexco ON (DXCO3) e Petz ON (PETZ3), totalizando 91 ativos de 84 empresas.

Confira o desempenho das novatas:

Qual investimento foi mais impactado?

Que tal entender como seus investimentos reagiram? Confira aqui como o Real Valor pode te ajudar!

Exit mobile version