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Ibovespa não sustenta alta e acompanha Wall Street; bolsa e dólar alteram sinais após manhã de otimismo local

Palavra IBOV com braços e pernas de desenho escorregando em uma banana e fundo vermelho com gráficos em queda | Ibovespa, dólar

IBOV escorregando em uma banana com gráficos em queda

Os dados da inflação americana voltam a pressionar o mercado internacional na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve, o que pressiona os mercados internacionais e faz com que Nova York tenha mais um dia no vermelho. 

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O cenário doméstico permanece de olho nos desdobramentos da PEC dos precatórios e nos novos dados de serviços, divulgados mais cedo pelo IBGE. O indicador recuou 1,2% no mês, abaixo do piso da pesquisa com especialistas feita pelo Broadcast, e 7,5% em relação ao mesmo período de 2020, dentro das estimativas.

O clima no exterior seja de cautela, mas o Ibovespa tenta se manter no campo positivo e aproveita a reação do mercado à ata do Copom. O Banco Central brasileiro manteve o tom agressivo do comunicado da última decisão, mas o investidores não acreditam que isso seja a confirmação de uma Selic terminal maior. 

O reflexo pode ser visto na curva de juros, que opera em queda e ajuda, mas, depois de alguma batalha, parece ter sido insuficiente para sustentar os negócios. Por volta das 17h, o principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 0,50%, aos 106.863 pontos, enquanto o dólar à vista tem avanço de 0,53%, cotado a R$ 5,7171 

Antes do Federal Reserve

A cautela dos mercados hoje também é intensificada com a proximidade da decisão de política monetária do Fomc, o Copom americano. De acordo com o portal Yahoo Finance, analistas já afirmam que o Federal Reserve pode estar “atrás da curva” da inflação, o que exige uma reação mais intensa do BC americano. 

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E “reação mais intensa” significa essencialmente uma retirada maior dos estímulos da economia e que o movimento deve acontecer antes do esperado, juntamente com uma alta da taxa de juros ainda no primeiro semestre de 2022.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dispensou o discurso de inflação transitória nos EUA e já considera tomar medidas mais duras para conter a alta de preços.

Ata do Copom

Mais cedo a ata do Copom confirmou o tom mais agressivo (hawkish, no jargão do mercado) contra a inflação e reiterou a alta de 150 pontos-base da Selic na próxima reunião do Comitê.

A publicação afirma que "o ritmo de ajuste é adequado para atingir um patamar suficientemente contracionista para não somente garantir a convergência da inflação ao longo horizonte relevante mas também consolidar a ancoragem das expectativas de prazos mais longos".

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PEC dos Precatórios

Está marcada para hoje a votação na Câmara das mudanças feitas pelos senadores no texto da PEC dos precatórios. O texto foi fatiado pelos deputados, o que garante que os recursos para o Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, sejam votados com maior agilidade.

Sobe e desce do Ibovespa

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 22,933,90%
JBSS3JBS ONR$ 36,613,45%
BBDC3Bradesco ONR$ 17,453,13%
SUZB3Suzano ONR$ 59,322,77%
BBDC4Bradesco PNR$ 20,362,62%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAN4Banco Pan PNR$ 11,64-5,52%
LWSA3Locaweb ONR$ 14,06-5,32%
CASH3Meliuz ONR$ 3,46-5,21%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 8,20-4,87%
LREN3Lojas Renner ONR$ 26,51-4,67%
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