Via Varejo, Oi e JBS são as empresas que devem ajudar a movimentar as negociações na bolsa nesta quinta-feira (26). As empresas - duas delas com ações no Ibovespa - divulgaram os resultados financeiros de 2019.
Ontem, o Ibovespa subiu 7,5%, terminando aos 74.955,57 pontos. O dólar à vista registrou baixa de 0,97%, R$ 5,0326. Veja os resultados das principais empresas que divulgaram os números entre ontem à noite e hoje pela manhã.
Via Varejo
A Via Varejo teve perdas de R$ 479 milhões em 2019, ante perdas de R$ 291 milhões no ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado recuou 15,2%, a R$ 1,736 bilhão. A margem Ebitda recuou de 7,6% para 6,8%. A receita líquida da empresa caiu 4,8% no ano, para R$ 29,848 bilhões. O volume bruto de vendas (GMV, na sigla em inglês) faturado somou R$ 9,3 bilhões no trimestre, alta de 7,3%. A companhia encerrou quarto trimestre com uma posição de caixa total de R$ 4,4 bilhões e caixa líquido ajustado de R$ 2,2 bilhões, incluindo a carteira de recebíveis não descontados no valor de R$ 3 bilhões.
Oi
Em recuperação judicial, a Oi teve teve prejuízo líquido de R$ 9 bilhões em 2019,, revertendo o lucro líquido de R$ 24,591 bilhões visto em 2018 - quando se beneficiou do corte da dívida em seu processo de recuperação judicial. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina, ajustado pela norma contábil IFRS 16, foi de R$ 6,015 bilhões no ano. Nos 12 meses de 2019, a receita líquida ficou em R$ 20,136 bilhões, queda de 8,7%. O faturamento nas operações brasileiras caiu 8,6%.
JBS
Maior empresa de proteínas animais do mundo, a JBS viu o lucro crescer 241 vezes, chegando a R$ 6,1 bilhões, ante apenas R$ 25 milhões em 2018. A receita líquida da companhia no período somou R$ 204,5 bilhões, um aumento de 12,6% ante os R$ 181,7 bilhões do ano anterior. A empresa informou que seu índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) em reais caiu para 2,16 vezes no quarto trimestre, ante 3,18 vezes no quarto trimestre de 2018. Em dólar, a alavancagem ficou em 2,13 vezes.
*Com informações de Estadão Conteúdo