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OSX, de Eike Batista, deixa recuperação judicial após seis anos

Eike Batista

Eike Batista

Depois de seis anos, a OSX Brasil (OSXB3), empresa do ex-bilionário Eike Batista que atua no mercado de equipamentos e serviços para exploração de petróleo no mar, saiu da recuperação judicial.

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A 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, responsável pelo caso, definiu que o processo de recuperação foi cumprido e decretou o seu encerramento.

Fundada em 2009, a OSX realizou no ano seguinte sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a sétima maior operação até então no mercado brasileiro, levantando R$ 2,8 bilhões.

Mas, em 2013, ela iniciou o processo de recuperação, depois de enfrentar um agravamento de sua situação financeira por conta do cancelamento de encomendas de equipamentos. A deterioração ocorreu durante o fim do ciclo da alta dos preços das commodities no mercado internacional e em meio a processos judiciais enfrentados por Eike. Ela entrou com o pedido de recuperação judicial em 2014.

O empresário foi investigado pela Operação Lava Jato, suspeito de pagar propinas para diversos políticos. Ele também foi alvo de inquéritos por fraudes supostamente cometidas quando era presidente do conselho de administração da petrolífera OGX, chegando a ser proibido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de exercer cargo administrativo ou de conselheiro fiscal em companhias de capital aberto por cinco anos.

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Neste ano, Eike foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto por manipulação de mercado. Ele recorre da decisão em liberdade.

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