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Oi arrecada R$ 1,3 bilhão com venda de data centers e torres

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A Oi levantou R$ 1,394 bilhão nesta quinta-feira (26) com a venda de data centers e torres móveis, em uma parte dos leilões de ativos considerados essenciais para a empresa se reerguer.

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A Piemonte Holding venceu o leilão dos data centers, segundo informaçoes da Broadcast/Estado. Representada pelo fundo Titan Venture Capital, a empresa foi a única proponente. O lance foi de R$ 325 milhões.

A holding é uma gestora sediada no Rio de Janeiro e dona de R$ 120 milhões em investimentos do ramo de data centers. O leilão do qual a empresa participa acontece de forma virtual, organizada pelo juízo de 7º Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

O leilão das torres da Oi foi vencido pela Highline do Brasil, ainda segundo a Broadcast. A empresa de infraestrutura arrematou os ativos por R$ 1,067 bilhão. A gestora Pátria Imvestimentos também participou do certame, mas não formalizou o lance.

Ao todo, a operadora quer arrecadar R$ 26,9 bilhões, no mínimo total, em leilões de torres, data centers, redes móveis, entre outros - a maior parte dos certames judiciais estão marcados para até o final deste ano.

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Ações da Oi sobem

O mercado precifica uma recuperação da empresa com a venda do ativos. Nesta quinta, as ações ordinárias da companhia (OIBR3) sobem 5%, a R$ 2,09. No ano, os papéis da Oi já avançaram mais de 140%

Também ajuda o clima de otimismo entre os investidores a aprovação da nova lei de falências no Senado. A medida pode reduzir as dívidas da Oi com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Ao todo, a dívida da Oi era de R$ 26,9 bilhões ao final do terceiro trimestre - um aumento em R$ 814 milhões em relação ao segundo trimestre, por causa da desvalorização do real.

A Oi entrou em recuperação judicial em junho de 2016, após acumular dívida bruta de R$ 64 bilhões com cerca de 55 mil credores. Com a aprovoção do plano em dezembro de 2017, a empresa teve a dívida reduzida em R$ 36 bilhões por meio de descontos, parcelamentos no longo prazo e conversão de créditos em ações.

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*Com Estadão Conteúdo.

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