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Itaú Asset amplia oferta de investimento no exterior

Rubens Henriques, CEO da Itaú Asset

Rubens Henriques, CEO da Itaú Asset

De olho no aumento do interesse do brasileiro por investimentos no exterior, o Itaú anunciou, nesta quinta-feira (30), o lançamento de oito novos fundos que aplicam em ativos lá fora.

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A criação dos novos fundos segue a estratégia da Itaú Asset, a unidade de gestão de recursos de terceiros do banco, de crescer em produtos mais sofisticados. A gestora alcançou o volume de R$ 46 bilhões em fundos com cobrança de taxa de performance (que incide sobre o rendimento que supera o indicador de referência do fundo), disse hoje o CEO da Itaú Asset, Rubens Henriques.

Em meio à crise do coronavírus - que impôs uma cautela maior do investidor - e a perspectiva de juros baixos por bastante tempo - que, por outro lado, força o brasileiro a correr mais risco em busca de maior retorno - a Itaú Asset contabiliza 12 células de gestão.

O projeto busca misturar o negócio de nicho, batendo de frente com gestoras independentes, com a infraestrutura do banco, que é um dos cinco maiores do país. O CEO da Itaú Asset contou que os 12 vértices dão acesso a desde ações nos Estados Unidos, passando por ativos na Europa e papéis no Japão.

"Todos podem ser acessados por clientes do varejo, no aplicativo, com ticket mínimo de um real", disse o executivo em coletiva de imprensa virtual nesta quinta-feira (30).

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O interesse maior no exterior está longe de ser uma exclusividade do Itaú. Nos últimos meses, o mercado, em especial gestoras independentes, tem focado em garantir uma gama maior de acesso a opções de investimentos, incluindo ações e títulos fora do Brasil.

O acesso a essas opções sempre foi restrito no país. Menos de 20 anos atrás, fundos tradicionais não podiam aplicar nada no exterior. Hoje, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ainda limita os fundos voltados ao público em geral a manterem até 20% do patrimônio em ativos internacionais.

De olho nas novidades

Entre as novidades anunciadas pela Itaú Asset está o "Ações Globais", que tem exposição a moedas de 23 países, buscando acompanhar o MSCI World - índice referência para diversos fundos passivos ao redor do mundo, composto por mais de 1.600 empresas.

Destaque feito pela empresa também para o "S&P 500 USD", que dá acesso as 500 empresas mais negociadas do mercado americano, como Amazon, Facebook, Alphabet (dona do Google), Berkshire Hathaway (holding de investimentos de Warren Buffett) e Apple. Outra categoria que se segue o principal índice dos EUA é o "Ações estratégicas S&P 500", que faz hedge cambial - ou seja, o cliente não fica exposto a variação do dólar, apenas à das ações.

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O banco oferece também o US Tech - com hedge cambial, composto de ações norte-americanas de tecnologia.

O executivo da Itaú Asset menciona o "Ações Mercados Emergentes" como opção para o investidor que deseja expor a carteira a ações ao setor de tecnologia fora de EUA e Japão, como Alibaba, Tencent e Samsung. "Nesse índice, o Brasil tem um peso pequeno e a Ásia uma proporção maior", disse Henriques.

Outros índices que focam em mercados para além EUA, segundo a gestora: o "Ações Europa" - com papéis de empresas como Siemens, Allianz, L'oréal e LVMH - e o "Ações Japão" - com ativos de companhias como Toyota, Softbank e Mitsubishi.

Uma outra parte dos fundos anunciados pela Itaú Asset foca em renda fixa. É o caso do Itaú Tesouro Americano 10 anos, fundo que oferece exposição a títulos do Tesouro dos EUA com prazo de uma década, acrescido de variação cambial.

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O CEO da gestora também falou do "Inflação americana", que reúne mais de 40 títulos, e o "Crédito High Yield Americano", fundo que oferece exposição ao mercado de maior risco. Também entra na conta o "Crédito Soberano Emergentes".

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