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Dois conselheiros da Embraer que trabalhavam na associação com a Boeing renunciam

Embraer

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A fabricante de aviões Embraer disse que dois membros do conselho de administração da empresa que trabalhavam no acordo de associação (joint venture) com a Boeing renunciaram: Sergio Eraldo de Salles Pinto e Israel Vainboim. A decisão passa a valer a partir de 18 de maior.

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Segundo a companhia, Sergio Eraldo era membro do conselho da Embraer desde 2009. Foi indicado coordenador do comitê de auditoria em 2012, cargo que ocupa até hoje. Desde 2013 ele ocupa o cargo de vice-presidente do conselho de administração.

A Embraer diz que Israel é membro do conselho de administração desde 2009 e desde 2012 atua como coordenador do comitê de Estratégia.

A pedido do conselho de administração, Sergio Eraldo e Israel permaneceram no mandato em curso para apoiar a parceria estratégia com a Boeing até seu fechamento.

Segundo a Embraer, o conselho de administração da empresa deve nomear os substitutos na data de efetividade das renúncias e formalizar a indicação dos novos coordenadores do comitê de estratégia, do comitê de auditoria e do comitê de pessoas e governança.

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Os nomes são, respectivamente, Raul Calfat, João Cox Neto e Maria Leticia de Freitas Costa. Ambos atuais conselheiros independentes da companhia.

Sobrevivência

No último dia 25, a Boeing anunciou a desistência do acordo de associação com a Embraer. O negócio previa a criação de parcerias estratégicas na área de aviação comercial da brasileira e para desenvolver novos mercados de aeronaves C-390 Millennium de transporte aéreo e mobilidade aérea.

O fim da parceria acontece em um momento difícil para a brasileira. O cenário de baixa demanda por viagens colocou as companhias aéreas em um 'modo sobrevivência', que implica num maior volume de devolução de aeronaves e menores gastos com manutenção.

A empresa agora estuda estruturas de financiamento junto a bancos privados e públicos para gerir o endividamento e melhorar o caixa.

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"A Embraer, o BNDES e alguns bancos privados, no Brasil e no exterior, estão discutindo algumas propostas de financiamento, principalmente uma voltada para financiamento ao capital de giro para exportações (BNDES Pré-Embarque)", diz a companhia.

A proposta não alteraria o quadro acionário da empresa, provendo capital de giro, reforço de capital e possibilitando a melhoria do perfil de endividamento.

Outras linhas de financiamento alternativas, incluindo instrumentos conversíveis, estão sendo estudadas com a assessoria de bancos privados e podem vir a ser utilizadas, ainda segundo a empresa.

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