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Total de casos de coronavírus no país sobe para 68, segundo jornal

coronavírus

O Hospital Albert Einstein confirmou nesta quarta-feira (11) mais 16 novos casos de coronavírus no Brasil. Com isso, o total de casos no país subiu para 68. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Segundo o periódico, o resultado dos exames saiu nas últimas horas e por isso, os casos ainda não foram notificados ao Ministério da Saúde. Hoje, as unidades de saúde têm até 24 horas para informar a pasta sobre os registros da doença.

Ainda de acordo com o jornal, o hospital tem registrado aumento exponencial no número de pacientes suspeitos que procuram o pronto-atendimento. O número de testes para a doença realizados na unidade passou de 259 em 9 de março para 492 nesta quarta-feira (11).

Pandemia

O aumento exponencial de casos no país ocorre no mesmo dia em que o diretor geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, declarou que a organização elevou o estado de contaminação do novo coronavírus ao status de pandemia.

No anúncio, ele informou que a mudança de classificação não se deve à gravidade da doença, e sim à disseminação geográfica rápida que o Covid-19 tem apresentado.

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"A OMS tem tratado da disseminação [do Covid-19] em uma escala de tempo muito curta, e estamos muito preocupados com os níveis alarmantes de contaminação e, também, de falta de ação [dos governos]", afirmou Adhanom.

Reação das bolsas

E a fala do diretor não caiu muito bem para as bolsas ao redor do mundo. Aqui no Brasil, o Ibovespa entrou em circuit breaker e terminou o dia com queda de 7,64%, aos 85.171,13 pontos — é o menor nível de encerramento desde 26 de dezembro de 2018, quando marcava 85.136,11 pontos. Acompanhe a nossa cobertura de mercados.

Nos Estados Unidos, o dia foi igualmente negativo: o Dow Jones caiu 5,86%, o S&P 500 recuou 4,86% e o Nasdaq fechou em baixa de 4,70%. As bolsas da Europa e da Ásia também terminaram no vermelho, embora não tenham reagido à mudança de avaliação da OMS.

No câmbio, o dólar à vista deu um salto: fechou em forte alta de 1,62%, a R$ 4,7226, ficando a um triz das máximas históricas em termos nominais, a R$ 4,7243. 

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