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França, Alemanha e Itália suspendem voos do Reino Unido, após mutação mais infecciosa do coronavírus

Coronavírus

França, Alemanha, Itália, Bélgica e Holanda estão entre os países que anunciaram a suspensão de voos do Reino Unido, após cientistas reconhecerem uma mutação do coronavírus que permite uma disseminação mais acelerada da covid-19.

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O país francês foi o último a decidir, neste domingo, pela suspensão de voos do Reino Unido em função da variante do vírus.

Mais cedo, a agência de notícias AFP já havia informado que a Alemanha também estava considerando "seriamente" limitar os voos do Reino Unido, citando uma pessoa do governo alemão.

Os Estados Unidos, por ora, não devem decidir pela suspensão, segundo o secretário-assistente do Departamento de Saúde do país, Dr. Brett Giroir.

A nova cepa do vírus ainda está sendo investigada por estudiosos britânicos. Até agora, não há evidências de que ela seja mais letal do que a sua versão anterior ou que cause sintomas mais severos, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, no sábado (19).

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Mais de mil pessoas foram infectadas pela mutação do Sars-Cov-2 no sul da Inglaterra, o que forçou Johnson a anunciar ontem medidas de restrição de circulação próximas das festas de fim de ano.

Hoje, a Itália e a Áustria já tinham anunciado a suspensão de voos do Reino Unido. O ministro das Relações Exteriores italiano, Luigi Di Maio, escreveu no Twitter que o governo italiano estava preparando uma medida para o bloqueio, sem indicação de quando a ordem entrará em vigor.

Bélgica e Holanda, por sua vez, já haviam cancelado temporariamente a entrada de voos vindos do Reino Unido em seus territórios.

Mutação já foi identificada no Brasil

A mutação não é totalmente nova: ela já foi encontrada, inclusive, no Brasil, no mês de abril, além de ter sido identificada também na Austrália e nos Estados Unidos.

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Na sexta de noite, a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos trouxe uma novidade ao departamento de vacinas contra a covid-19, ao autorizar o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Moderna.

O FDA deliberou pelo uso do imunizante em pessoas com 18 anos ou mais, uma semana após ter aprovado a vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech. Deste modo, o país passa a ter dois imunizantes aprovados contra o coronavírus.

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