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Inglaterra mantém política monetária inalterada e fala em juro negativo

O Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) manteve sua taxa básica de juros em 0,10% e o tamanho do seu programa de relaxamento quantitativo (QE) em 745 bilhões de libras (US$ 966 bilhões).

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Durante a reunião concluída nesta quinta-feira (17), a autoridade monetária também discutiu a possibilidade de adotar taxas de juros negativas.

Segundo a ata do encontro, o comitê de política monetária foi informado sobre os planos do BoE sobre como implementar uma taxa negativa "eficientemente caso a perspectiva de inflação e de produção" justifique o uso do instrumento "em algum momento".

No entanto, o BoE avaliou que dados econômicos recentes têm vindo "um pouco mais fortes" do que seu comitê de política monetária previu no encontro anterior, em agosto.

A autoridade ressaltou que a perspectiva econômica do Reino Unido permanece "incomumente incerta" em meio à pandemia do novo coronavírus.

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O BC inglês ponderou ainda que o recente aumento no número de casos de infecção por covid-19 no mundo, inclusive no Reino Unido, poderá afetar ainda mais a atividade econômica britânica.

EUA e Brasil

A decisão do BC da Inglaterra é comunicada um dia depois de Brasil e Estados Unidos decidirem também pela manutenção dos juros.

Federal Reserve Bank manteve nesta quarta-feira a taxa básica de juros em vigor nos EUA na faixa entre 0% e 0,25% ao ano. A manutenção da taxa de juro próxima de zero era dada como certa por analistas.

O Banco Central também confirmou a ampla expectativa do mercado e decidiu por unanimidade manter a Selic em 2% ao ano. Foram nove cortes seguidos antes da parada de ontem.

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Por aqui, não se fala em juros negativos - pelo contrário: a expectativa do mercado é que a a taxa básica de juros volte a aumentar em 2021, embora a níveis historicamente baixos.

*Com Estadão Conteúdo

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