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Atuação do BC chinês e agenda corporativa cheia dão força extra aos negócios

A semana começa com a liquidez do mercado comprometida, já que o feriado do Dia dos Presidentes deixa as bolsas americanas fechadas nesta segunda-feira.

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Em uma semana que deve ser marcada pelos balanços corporativos, a dilvulgação do IPCA-15, na quinta-feira, também marca o calendários dos próximos dias. O resultado pode mais uma vez calibrar a torcida por cortes na Selic.

Ô Abre-alas

O noticiário corporativo promete ser movimento na semana pré-carnaval, com empresas de grande peso no Ibovespa divulgando os seus resultados. Os investidores ficam atentos e as companhais devem ser os grandes destaques dos próximos dias.

Hoje, fique atento aos números da queridinha Magazine Luiza. Na quarta-feira é a vez de Petrobras, seguida pela Vale na quinta-feira.

Você pode conferir o calendário de divulgação e a expectativa dos analistas para as 25 companhias que divulgam os seus resultados clicando aqui.

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Nos Estados Unidos a temporada de balanços também continua com a divulgação do HSBC e Walmart na terça-feira, 18.

Boas novas

Durante o fim de semana, a tendência de queda no número de novos casos de coronavírus se confirmou. Essa é a 12ª queda seguida.

Já são 71 mil infectados e 1767 mortes registradas na China. Mesmo com o alívio da tensão do fator coronavírus, os investidores ainda monitoram os possíveis impactos que o surto terá na economia.

Ainda que a sombra do coronavírus paire sobre o mercado acionário, as bolsas chinesas fecharam em forte alta. É que o Banco Central chinês anunciou o corte no juros de sua linha de crédito de médio prazo para 3,15%. Em outra tentativa de conter os impactos da doença, a instituição também injetou 300 bilhões de yuans (US$ 43 bilhões) no sistema bancário.

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A instituição se reúne na próxima quarta-feira para decidir sobre as principais taxas de referência e o corte preliminar aumenta as expectativas por cortes. A iniciativa deixa a maior parte dos mercados globais no azul e deve dar um gás extra ao pregão doméstico de hoje.

Enquanto as bolsas chinesas subiam 3%, no Japão a situação era bem diferente. Após dados do Produto Interno Bruto (PIB) local mostrarem um desempenho pior que o esperado no trimestre de outubro a dezembro, o índice acionário Nikkei caiu 0,69%.

O dia não tem grandes eventos econômicos na Europa, mas, impulsionado pelas notícias que chegam da China, o pregão europeu abre em alta e com novo recorde do Stoxx-600, o índice acionário do continente.

Um empurrãozinho do BC

Depois de atingir novos recordes seguidos, o dólar terminou a semana passada cotado a R$ 4,3004.

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A recuperação parcial da moeda contou com o patrocínio do Banco Central, que realizou intervenções no câmbio, com dois leilões de US$ 1 bilhão cada.

O mercado deixa no radar novas atuações do BC caso a moeda atinja novos picos de stress.

Enquanto isso, o Ibovespa retornou ao patamar dos 114 mil pontos e fechou a sexta-feira com queda de 1,11%, a 114.380,71 pontos. Todos os setores do índice fecharam o dia no campo negativo, puxado principalmente pelo desempenho dos bancos.

Agenda

A atenção estará nos resultados corporativos, mas os próximos dias também reservam os números dos índices de gerentes de compras (PMI) preliminares de janeiro dos Estados Unidos, zona do euro e Alemanha ( sexta-feira) e do Reino Unidos (quarta-feira).

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As atas da última reunião do Federal Reserve (quarta-feira) e do BCE (quinta-feira) também devem repercutir no mercado.

Greve na Petrobras

A paralisação de funcionários da Petrobras entra em mais uma semana.

A Federação Nacional de Petroleiros (FNP) informou que os trabalhadores de Merluza também aderiram à greve. Todas as plataformas do litoral paulista estão paralisadas.

Fique de olho

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