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Com apetite para risco renovado, mercado aguarda dados do varejo

homem empurra carrinho de compras em cima de cartão de crédito

As vendas do varejo devem movimentar o dia junto com os balanços locais

Os investidores brasileiros aguardam atentos a divulgação dos dados do varejo brasileiro em dezembro e o consolidado de 2019, que será divulgado às 9h.

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As estimativas de crescimento não empolgam e alguns analistas podem usar o número para calibrar suas expectativas para a ação do BC no segundo semestre do ano.

Após o entendimento de muitos que o Copom deixou espaço para novas quedas na Selic, dados mais fracos da atividade podem embalar a torcida pela retomada dos cortes.

Uma nova esperança

No mercado asiático, a segunda alta consecutiva pode ser justificada pela esperança de que o pior do coronavírus já tenha passado.

O número de infectados continua subindo, mas o ritmo de transmissão caiu pelo segundo dia consecutivo. Ao todo, já são mais de 40 mil infectados e 1.113 vítimas fatais.

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A previsão da China é que o surto do coronavírus atinja o seu pico entre a metade e o final deste mês e termine em abril.

A menor tensão com o vírus segue embalando os mercados em Nova York. Após mais um dia de recorde, os índices futuros e os juros dos Treasuries operam em alta. No país, a previsão de juros estáveis ganha força. Em discurso, Powell disse que o Fed monitora o vírus, mas que não haverão novos cortes.

E não é só nos Estados Unidos que as bolsas buscam novos recordes. Na Europa, o Stoxx-600 atingiu uma nova máxima intraday pela manhã.

Fôlego renovado

O Ibovespa voltou a brilhar acima dos 115 mil pontos, após uma alta de 2,49% no pregão de ontem.

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O alívio momentâneo do noticiário envolvendo o coronavírus puxou as commodities para cima, impactando positivamente o Ibovespa.

A ata do Copom, classificada como 'dovish' por muitos, também deu um gás extra para as ações das varejistas, que subiram em bloco. A novidade fica por conta da menção ao risco que o coronavírus pode trazer para a economia brasileira.

Agenda

Lá fora, o dia começa com a divulgação da produção industrial da zona do euro e o relatório da Opep. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, volta a falar no Senado, mas o discurso não deve trazer novidades

Recorde atrás de recorde

Enquanto a bolsa ensaia uma volta aos trilhos, o dólar teve mais um dia de recorde e fechou cotado a R$ 4,3264.

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Enquanto os analistas estudam se o patamar é o novo piso para a moeda americana, o BC continua de fora do mercado de câmbio e não tem nenhuma interferência no radar.

Água no chope

A tão aguardada reforma administrativa pode não acontecer.

Sem clima político, o governo parece ter desistido de enviar a PEC ao Congresso.

Balanços

A Tim registrou lucro líquido de R$ 756 milhões no 4º trimestre, um crescimento de 19,6%. A receita líquida foi para R$ 4,587 bilhões, alta de 2,9%

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A Claro teve lucro operacional de R$13,968 bilhões em 2019, alta de 10,8%. O faturamento cresceu 1,8%, a R$ 35,897 bilhões.

Já a Comgás teve uma queda de 57,2% no seu lucro, que ficou em R$ 367,171 milhões.

As ofertas seguem…

A mais nova empresa listada na bolsa, a Moura Debeux, precificou as suas ações em R$ 19. A operação movimentou R$ 1,25 bilhão. As ações começam a ser negociadas na bolsa no dia 13, sob o código MDNE3.

Já a Cogna precificou em R$ 11 os papéis para sua nova oferta de ações. O valor é o maior já alcançado por uma empresa de educação.

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Quem também planeja embarcar no mundo do capital aberto é a Ouro Fino Saúde Animal. A companhia contratou o Itaú BBA e XP Investimentos para coordenar a potencial oferta de ações.

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