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BCs injetam bom humor nos mercados e bolsas buscam recuperação

Carinha sorridente em meio à carinhas tristes

O sinal verde de que os bancos centrais pelo mundo estão prontos para agir e conter o impacto do coronavírus na economia injetou ânimo nos mercados acionários e puxaram as bolsas globais após vários dias de perdas. 

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Já são mais de 89 mil infectados no mundo e mais de 3 mil mortos. A maior preocupação dos investidores continua sendo o impacto que a epidemia pode ter no crescimento econômico global. Mas, a disposição dos BCs mitiga esses riscos. 

O banco central da Austrália e da Malásia anunciaram cortes nos juros. Hoje, os investidores ficam atentos ao que as autoridades monetárias do G7 têm a dizer. Ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais dos 7 países mais ricos se reúnem para debater medidas em teleconferência. 

O Japão é um dos países com a situação mais crítica quanto ao número de casos- junto com a Coreia do Sul e Itália - e um dos primeiros a declarar que fará o necessário para ‘promover ampla liquidez e assegurar a estabilidade dos mercados’. 

Na Europa, Christine Lagarde afirmou que o BCE irá tomar as medidas apropriadas para conter o coronavírus na economia. Já nos Estados Unidos, a sinalização é de que o Fed irá cortar a taxa básica de juros já na próxima reunião. Há que acredite, inclusive, em uma antecipação da reunião que está marcada para o dia 18 de março. 

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Além disso, tanto o FMI quanto o Banco Mundial disseram estar dispostos a ajudar os países que precisarem de um “financiamento emergencial” para conter o avanço do vírus. 

Reação

Com os BCs descruzando os braços, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira.

A toada positiva também atinge o outro lado do globo e tanto os índices futuros em Nova York quanto as bolsas europeias operam no azul. Na Europa, os mercados apresentam maior euforia, com as principais praças subindo mais de 2% na abertura.

Embora indique uma reação mais moderada hoje, ontem Wall Street ditou o ritmo e fechou com ganhos de mais de 5%. 

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O bom humor chegou ao Ibovespa, que encerrou o dia com alta de 2,36%, aos 106.625,41 pontos. 

Sem tempo para alívio

O alívio, no entanto, não chegou ao dólar. A moeda americana teve mais um dia de valorização e fechou o dia com alta de 0,19%, a R$ 4,4870. Esse foi o nono avanço consecutivo da divisa. 

Renovando o piso

O mercado espera que o Copom entregue já no próximo dia 18 mudanças na Selic. E nessa aposta de que não resta outra alternativa para o BC, o contrato de DI ficou abaixo dos 4%, fechando a 3,965%.

Para aqueles que não acreditam que o BC deve agir com novas tesouradas

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Eleições americanas

O processo de primárias nos Estados Unidos chega em sua reta final. Hoje o dia promete ser decisivo para os candidatos democratas. É chegada a famosa Super Terça, dia em que o Partido Democrta faz prévias em 14 Estados. 

Ontem, os candidatos Pete Buttigieg e Amy Klobuchar desistiram da corrida presidencial e indicaram apoio ao ex-vice-presidente Joe Biden. 

Balanços

Em dia esvaziado de divulgações econômicas, o noticiário corporativo continua recheado.

Antes da abertura, a BRF divulga os seus resultados do 4º trimestre de 2019.

Confira os principais balanços de ontem:

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Agenda

No Brasil, o Congresso analisa os vetos presidenciais do presidente Jair Bolsonaro. 

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