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Ibovespa cai 3% com NY em dia de tombo de ‘big techs’

Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar

O Ibovespa caminha para fechar o mês em baixa, revertendo apenas nesta semana todo o movimento positivo que havia registrado em outubro.

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O principal índice acionário da bolsa brasileira sofre nesta sexta-feira (30) outro tombo, refletindo a piora do humor dos investidores nos Estados Unidos, enquanto os índices europeus terminaram o dia enviando sinais mistos.

As bolsas americanas continuam apresentando fortes perdas, em uma reação negativa em face dos resultados divulgados por gigantes da tecnologia como Amazon, Apple e Facebook ontem, após o fechamento dos mercados. Os papéis do Twitter são outros que sofrem os efeitos da má repercussão entre investidores — as ações tombam incríveis (!) 21,6% agora.

Mesmo com lucro acima do esperado, os papéis dessas empresas caem forte neste momento. Por volta das 16h40, S&P 500 cai 2%; o Dow Jones, rumo ao seu pior mês desde março, recua 1,5%; e o Nasdaq, com o peso das gigantes, cai 3,15%.

No mesmo horário, o Ibovespa tomba 3,1%, aos 93.617,22 pontos. O índice caminha para terminar outubro no zero, após ter chegado a retomar o patamar de 100 mil pontos na semana passada. Na mínima

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O dólar registra queda de 0,4%, cotado aos R$ 5,7463, em uma sessão volátil em que, na máxima, alcançou o nível de R$ 5,80, em avanço de 0,72%. A divisa saiu do pico após atuação do Banco Central no mercado de câmbio, com a oferta de dólar no mercado à vista. No mês, a moeda acumula ganho de 2,1%.

Os juros futuros encerraram a sessão em um comportamento misto. Taxas curtas subiram, enquanto mais longas apontaram para diferentes direções, sofrendo pequenas variações ou ficando próximas da estabilidade. Confira os principais vencimentos:

Vale lembrar que os mercados locais estão fechados na segunda (2) por ocasião do feriado de Finados.

Top 5

Depois de divulgar o seu balanço do terceiro trimestre, a Suzano está entre os principais desempenhos positivos do dia. Confira aqui os últimos números divulgados. Você também pode conferir a compilação de análises sobre a ação, em matéria feita pelo Ivan Ryngelblum.

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Na leitura dos especialistas, o destaque fica para o Ebitda, que superou as estimativas, e o fluxo de caixa livre e o grau de desalavancagem.

CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO
VIVT4Telefônica Brasil ON           42,68 1,26%
FLRY3Fleury ON           27,53 0,36%
RAIL3Rumo ON           18,32 -0,05%
BRFS3BRF ON           16,91 -0,06%
SUZB3Suzano ON           50,11 -0,12%

A divulgação do balanço da B2W foi positiva, mas os investidores reagem negativamente ao cenário de ampliação de casos de covid no exterior e os papéis da empresa caem.

Ações da controladora Lojas Americanas também operam entre as principais quedas percentuais do dia, bem como outros papéis de varejistas (Hering e Via Varejo), o que mostra a aflição dos investidores sobre o setor de consumo. Veja as principais quedas:

CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO
BTOW3B2W ON           75,04 -9,21%
LAME4Lojas Americanas PN           23,04 -6,68%
VVAR3Via Varejo ON           17,08 -6,41%
HGTX3Cia Hering ON           16,01 -6,21%
GOLL4Gol PN           15,69 -5,54%

Incerteza no mercado externo

O crescimento do número de casos de coronavírus na Europa e nos Estados Unidos fica no radar. Ontem os Estados Unidos registraram recorde de infecções pelo coronavírus, com 90 mil casos.

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A proximidade das eleições americanas também injeta incertezas nos mercados. As principais praças acionárias europeias, como Londres, Paris e Frankfurt, apontaram para lados diferentes no fim do dia, dando a imagem da volatilidade atual dos mercados.

Durante a madrugada, as bolsas asiáticas tiveram quedas superiores a 1%. No entanto, dados econômicos melhores que o esperado das economias americanas e europeias ajudam os índices a resgatarem um pouco de fôlego, o que leva as bolsas a operarem com certa instabilidade no começo desta manhã.

O Produto Interno Bruto da zona do euro cresceu 12,7%, o da França saltou 18,2% e o da Alemanha teve alta de 8,2% no terceiro trimestre. Nos Estados Unidos, os gastos com consumo avançaram acima do previsto em setembro, 1,4%.

Além do clima pesado no exterior, os investidores locais também seguem monitorando o clima político em Brasília e se preparam para a pausa nos negócios na segunda.

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