Olha ela aí, gente! A gigante de transportes por aplicativo Uber protocolou oficialmente nesta quinta-feira, 11, um pedido de oferta pública inicial de ações (IPO) na Bolsa de Nova York.
O movimento já era amplamente aguardado pelo mercado mundial desde a semana passada, quando a empresa começou a ventilar a possibilidade de abrir seu capital.
De acordo com um documento divulgado no fim da tarde, a Uber será listada na Bolsa americana sob o símbolo UBER. O pedido de IPO está sendo subscrito pelo Morgan Stanley, o Goldman Sachs, o Bank of America Merrill Lynch, o Barclays, o Citigroup, Allen & Company, entre outros.
Um tsunami no horizonte
Os números oficiais, como o preço da ação, ainda não foram definidos e divulgados, mas tudo leva a crer que a Uber irá bancar um dos maiores IPO's da história da bolsa de NY.
Como empresa privada, a Uber arrecadou quase US$ 20 bilhões em capital de risco em mais de uma dúzia de rodadas de financiamento que deixaram a empresa avaliada em US$ 120 bilhões.
Se essa projeção se mantiver, a Uber terá logo de cara uma avaliação próxima à gigante de tecnologia Salesforce.
Case de sucesso
Com uma enorme quantidade de aumento de capital ao longo da última década, a Uber conseguiu expandir sua área de atuação para a maioria das cidades do mundo em mais de 60 países.
Essas rodadas de financiamento também ajudaram a subsidiar um negócio massivamente pouco lucrativo, ao mesmo tempo em que investem em outros empreendimentos em pesquisas automotivas notoriamente caras.
Passeando e vendendo
Antes de darem início às negociações do IPO, os executivos e banqueiros da Uber farão uma espécie de "roadshow" para aumentar a demanda em todo o país. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, o roadshow deve começar já neste mês.