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Rodrigo Maia é reeleito presidente da Câmara dos Deputados com 334 votos

Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em linha com o previsto pelos analistas políticos e pelo mercado, o senador Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai comandar a Câmara dos Deputados. Maia foi eleito em primeiro turno com 344 votos, resultado considerado expressivo, para o biênio 2019/2020.

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Outros seis deputados disputavam o comando da Casa que terá papel no encaminhamento da agenda de reformas do governo Jair Bolsonaro. Maia foi candidato oficial do bloco PSL, PP, PSD, MDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PTB, PSC e PMN.

Rodrigo Maia assumiu a cadeira emocionado e agradeceu os votos dos deputados e aos competidores.

“Nós teremos muitos desafios. A Câmara precisa de modernização na relação com a sociedade, nos nossos instrumentos de trabalho, para que a gente possa ficar mais perto dos cidadãos. Precisamos modernizar as nossas leis, simplificá-las, e fazer as reformas de maneira pactuada”, disse.

Maia afirmou que, apesar de ter disputado o cargo por três vezes, sempre se emocionou na disputa. “Cresci nesta Casa, convivendo com todos os partidos”, declarou.

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Concorreram com candidaturas avulsas, Fábio Ramalho (MDB-MG), que teve 66 votos; Marcelo Freixo (Psol-RJ), com 50 votos; JHC (PSB-AL), com 30 votos; Marcel Van Hattem (Novo-RS), com 23 votos; Ricardo Barros (PP-PR), com 4 votos; e General Peternelli (PSL-SP), com 2 votos.

Senado

Na Casa Revisora, a indefinição segue. Os senadores tentaram se entender sobre quem deve presidir a sessão, se o senador mais velho ou se Davi Alcolumbre (DEM-AP) e se a votação será aberta ou fechada. Por volta das 22h15, Alcolumbre suspendeu a sessão e convocou para amanhã, sábado 11 horas, a continuidade da reunião preparatória para a eleição.

https://twitter.com/RadioSenado/status/1091490810707742720

Mais cedo, Alcolumbre realizou votação em plenário e 50 senadores votaram a favor do voto aberto e 2 foram contrários.

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Há uma batalha regimental, pois o regimento interno do Senado prevê eleição secreta para a presidência. Mas também é possível que o Plenário tenha entendimento diferente. No entanto, se discute, também, se basta a maioria dos votos para “alterar” o regimentou o se tem de ocorrer votação unânime pela nova interpretação.

Senadores Renan Calheiros (DEM-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) discutem no Senado. - Imagem: Pedro França/Agência Senado

*Com Agências Câmara e Senado

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