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Leitura do voto do relator da reforma da Previdência é adiada à espera de acordo sobre Estados

Samuel Moreira, relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara

Samuel Moreira, relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara

O presidente da comissão especial que analisa a reforma da Previdência e o relator da matéria confirmaram que a leitura do voto complementar foi adiada para esta quinta-feira à espera de um possível acordo sobre a inclusão de Estados e municípios na proposta.

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"Esforço é para que, se forem entrar Estados e municípios, seja no relatório", disse o presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PL-AM).

Segundo o relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), seu voto está praticamente pronto, mas ele aguarda as reuniões do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com governadores para decidir se vai colocar a abrangência das regras para os entes federativos. "O prazo é hoje (quarta)", disse ele sobre a decisão.

Maia tenta construir um acordo para a inclusão e, ao mesmo tempo, garantir votos para aprovação da proposta no plenário da Casa.

Moreira reconhece, no entanto, que se não for possível fazer a ampliação da reforma no seu voto complementar, isso poderá acontecer no plenário.

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O relator deu indicativos de que seu complemento será breve, com apenas cerca de 5 páginas. "A estrutura do substitutivo está de pé com algumas correções e ajustes", disse. Ele sinalizou que não deve mudar as regras para professores e policiais que já estariam "bem posicionados" no substitutivo apresentado por ele no dia 13 de junho.

O presidente da comissão, Marcelo Ramos, acredita que a votação possa acontecer no colegiado já na próxima semana. Segundo ele, após a leitura da complementação de voto, serão votados os requerimentos de adiamento da votação. Se esses requerimentos forem derrubados, Ramos disse que será estabelecida a data de reinício dos trabalhos da comissão, em acordo com os integrantes do colegiado.

Além disso, os deputados terão um prazo para apresentar destaques ainda antes da votação. "Não é fácil construir acordo de procedimento para votação, mas vou tentar", disse ele sobre a oposição.

*Com Estadão Conteúdo.

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