O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 30, que se "nada for votado, nós quebraremos a Previdência, no máximo, em 2022". Bolsonaro afirmou ao programa Brasil Urgente, da Rede Band, que, ao aprovar a reforma da Previdência, "vai sobrar dinheiro para investimento". "Não temos outra alternativa", afirmou.
Ele disse que, nas viagens que fez como presidente, recebeu sinalizações de outros países de que, se a reforma previdenciária passar, será um "sinalizador" de que o governo do Brasil faz "o dever de casa, tem responsabilidade e respeita contratos".
"Acreditamos na Câmara, no Senado e na população, que não se deixa enganar com fake news, dizendo que a reforma vai trazer caos e sofrimento", acentuou. Bolsonaro acrescentou que no Brasil os mais pobres já se aposentam com mais de 60 anos de idade e que o "sacrifício" na reforma previdenciária virá mais dos servidores públicos.
Nada de imposto
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta terça-feira, 30, que as igrejas não podem ser tributadas e que o dízimo já é um dinheiro mais do que taxado, ao reiterar ao programa Brasil Urgente, da Rede Band, que não existe "novo imposto".
Ao jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro voltou a comentar declaração do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, que sugeriu que igrejas poderiam ser tributadas. "Da minha parte, não haverá qualquer novo imposto para igreja", afirmou. O presidente disse que Cintra foi "muito infeliz" ao falar de um possível novo tributo.
*Com Estadão Conteúdo.