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PagSeguro apresenta suas armas na guerra das maquininhas de cartão

Maquininha da PagSeguro

Maquininha da PagSeguro

Na guerra das empresas de maquininhas de cartão que derrubou as taxas cobradas dos lojistas, a PagSeguro decidiu se valer da velocidade. A empresa do grupo UOL anunciou que vai pagar na hora os lojistas que usarem as maquininhas da empresa nas vendas no débito ou no crédito.

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Em geral, o dinheiro das vendas feitas no débito cai na conta do lojista em um dia. No crédito, as empresas de maquininhas levam até 30 dias para fazer o pagamento.

A mudança anunciada pela PagSeguro, que possui 4,1 milhões de vendedores ativos, é válida a partir do dia 1º de maio. As taxas serão de 1,99% no débito, 4,99% no crédito à vista e 5,59% no parcelado, segundo me informou a assessoria de imprensa da PagSeguro.

Estrondo no mercado

O mercado de maquininhas passa por uma forte concorrência. A mais nova rodada de cortes nas taxas teve início com a Getnet, do Santander, que unificou em 2% as taxas cobradas tanto no débito como crédito à vista.

Mas o verdadeiro estrondo aconteceu na quinta-feira passada, com a decisão da Rede, do Itaú Unibanco, de zerar as taxas cobradas dos lojistas que anteciparem os recebíveis das vendas realizadas com cartão de crédito à vista. A medida colocou em alerta o Cade, órgão de defesa da concorrência.

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O Banco Safra, que atua no segmento com sua maquininha SafraPay, seguiu o Itaú e foi além, ao zerar a taxa na antecipação também nas vendas realizadas no parcelado do cartão de crédito, nas vendas até R$ 50 mil por mês para clientes com faturamento até R$ 50 milhões.

A expectativa agora é saber qual será a cartada da Cielo, controlada pelo Banco do Brasil e Bradesco e líder do setor. A empresa divulga o balanço do primeiro trimestre amanhã, após o fechamento da bolsa.

Ações desabam

A ofensiva na disputa pelo mercado das maquininhas fez estrago nas ações do setor. A Cielo fechou em queda de 7,3% na quinta-feira e hoje recuou mais 2,79% na B3.

Já as ações da PagSeguro, que são negociadas na bolsa de Nova York (Nyse), mostram uma leve recuperação depois do tombo de quase 10% na quinta-feira e hoje subiram 1,58%.

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A Stone, empresa independente que ganhou uma fatia de mercado relevante nos últimos anos, foi a mais afetada na quinta-feira, com uma perda de mais de 20% no valor de mercado. Os papéis da empresa, que são listados na Nasdaq, hoje recuaram 2,23%.

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