Além dos números da economia e das empresas, entender pelo menos um pouco sobre relações internacionais tornou-se fundamental para os investidores desde o início da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
A disputa, que está mais para um jogo de cartas do que para uma guerra propriamente dita, é acompanhada com tensão pelo mercado porque existe o risco de que a escalada das tarifas afete a economia global. O que por tabela prejudica o resultado das companhias e das ações na bolsa.
Depois de alguns momentos bem delicados ali pelo mês de agosto, quando os dois gigantes quase deixaram a mesa, as negociações começaram a avançar.
A expectativa pela primeira fase de um acordo está cada vez mais próxima, e inclusive com uma data-limite para acontecer: 15 de dezembro.
A redução das tensões ajudou a bolsa brasileira a bater uma sequência de recordes no começo de dezembro. Mas nesta terça-feira o Ibovespa engatou a segunda queda seguida. Há motivos para preocupação?
Saiba como está a rodada decisiva do jogo das tarifas e como ela afeta os mercados na cobertura do Victor Aguiar.
Pressão dos dois lados
As empresas aéreas apareceram hoje na linha de frente das ações com pior desempenho no Ibovespa. O motivo? Dois componentes da sua linha de custos - o dólar e o petróleo - tiveram alta no pregão. Além delas, os outros destaques negativos ficaram para os papéis do Itaú e Banco do Brasil. Confira o que moveu as ações que foram destaque no pregão de hoje.
Um olho aqui, outro na tela
No vídeo desta semana, o nosso colunista Fausto Botelho, referência em análise técnica no Brasil, traz 16 ações para você ficar de olho nesse fim de ano e que podem trazer boas surpresas. Ele também mostra porque é preciso ficar atento ao desempenho do S&P500, o principal índice da bolsa norte-americana. Vem queda por aí? Aperte o play e confira!
Menos uma etapa
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o projeto de lei que autoriza a prisão após condenação em segunda instância. A proposta ganhou força após a decisão do STF de exigir tramitação completa de um processo judicial para que um condenado seja preso. Saiba qual o foi o placar da votação nesta matéria.
Oi e Lulinha
Em recuperação judicial desde 2016, a operadora de telefonia Oi voltou hoje ao centro do noticiário investigativo após ter o nome envolvido na nova fase da Lava Jato, chamada Mapa da Mina. A operação investiga supostos repasses financeiros realizados pela tele em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol. Elas têm entre os sócios Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. Veja os detalhes da operação.
Mais uma na mira
E não foi só a Oi quem estampou as páginas de investigação hoje. Depois de ser alvo de uma ação civil pública do Ministério Público contra fraudes no sistema BNDES, as ações da JBS sentiram o baque e terminaram o dia com queda de 2%. Entenda o que está por trás da medida do MPF nesta reportagem.