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Sessão da CCJ na Câmara para discutir reforma começa com obstrução da oposição

Sessão da CCJ da Câmara

CCJ da Câmara

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para discutir a reforma da Previdência começou na manhã desta terça-feira, 16, com obstrução da oposição, apesar da tentativa na segunda-feira, 15, de costurar um acordo para que os debates ocorressem sem manobras dos deputados que são contra a proposta. A reunião iniciou com a leitura da ata da sessão da véspera, que aprovou a admissibilidade da PEC do Orçamento Impositivo.

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Em meio à estratégia de obstrução, a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) também pediu a leitura do expediente da sessão e defendia requerimento para que todas as votações fossem nominais, mas depois foi retirado. Também há sobre a mesa da CCJ um pedido para a retirada de pauta da proposta de reforma da Previdência.

Mais de 100 deputados estão inscritos para falar contra e a favor da reforma.

Diante das manobras da segunda-feira para votar a PEC do Orçamento, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), previu que a votação da reforma deve ocorrer apenas na semana que vem.

Mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende que as discussões entrem a madrugada para viabilizar a apreciação da admissibilidade ainda antes do feriado.

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Ainda dá tempo

O líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), disse que é possível votar o texto da reforma da Previdência até a quarta-feira. "Se todos colaborarem, dá sim", comentou.

Ele liberou que os correligionários, inscritos na comissão, reduzam seu tempo de fala. "É melhor que se vote logo e sinalizar para o Brasil que a Câmara tem a disposição de colaborar", afirmou.

Sobre o trâmite desta terça-feira, 16, na comissão, Nascimento disse que os líderes estão conversando para se chegar ao melhor caminho para finalizar o debate.

Para Nascimento, se a oposição ameaçar em obstruir será preciso encerrar a discussão.

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*Com Estadão Conteúdo.

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