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Truxt Investimentos vende parte das ações que detinha do Banco Inter

Foto de uma mão segurando um cartão do Banco Inter (BIDI11 e BIDI4)

Cartão do Banco Inter

O Banco Inter (BIDI4) informou hoje (15) ao mercado que a gestora Truxt Investimentos realizou a venda de uma parcela das ações que possuía do banco. Com isso, ela passou a deter, de forma agregada, 6.246.092 ações preferenciais, o que corresponde a 2,05% do total de ações emitidas pelo Inter.

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A instituição financeira destacou que a venda da participação é "estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa do banco".

Mesmo sem justificar a venda, os papéis do banco não estão fazendo feio na bolsa. Apesar de as ações do Banco Inter terem fechado o pregão desta segunda-feira (15) em forte queda de 4,17%, os papéis acumulam uma valorização de 29% só em julho.

E quem comprou os papéis há 12 meses tem ainda mais motivos para comemorar. Afinal, as ações registraram uma alta de nada menos do que 425%.

Muitas mudanças à vista

Algumas das razões para a alta estão atreladas às mudanças anunciadas pelo banco. Recentemente, a instituição financeira aprovou um programa de units - cada uma será representada por uma ação ordinária (ON) e duas preferenciais (PN).

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E o programa já teve adesão para ser implementado, segundo informação publicada hoje (15). No documento, o banco disse que alcançou o percentual mínimo de 40% de adesão para efetivar o seu Programa de Emissão de Certificados de Depósito de Ações para a formação de units. O período de conversão teve início no dia 8 de julho.

Além disso, ele conseguiu a aprovação do desdobramento das ações ordinárias e preferenciais, sem alteração no valor do capital social atual. Com isso, cada ação preferencial será desdobrada em seis.

O objetivo do desdobramento é aumentar a liquidez das ações e conferir melhor preço para a cotação de emissões da instituição. Com isso, ele pretende tornar as ações mais acessíveis aos investidores, com foco em implementar o programa de units.

De olho no nível 2

No último mês, o Inter também aprovou a migração para o nível 2 do mercado. Nele, as empresas têm o direito de manter ações preferenciais (PN), mas no caso da venda do controle é assegurado aos detentores das ações preferenciais e ordinárias o mesmo tratamento do acionista controlador. A migração, no entanto, está condicionada a aprovação da B3.

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Logo, prevê o direito do tag along de 100% do preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador, ou seja, o acionista minoritário receberá 100% do valor por ação recebido pelo controlador se ocorrer a venda da empresa.

Tais medidas são importante para os acionistas, que poderão participar de forma mais ativa na empresa. A ideia é aumentar a governança corporativa dentro da empresa, conceder determinados direitos de voto às ações preferenciais do banco e oferecer maior liquidez aos acionistas.

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