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Confira as cinco principais novidades da plataforma de investimentos do Banco Inter

Retrato do presidente do Banco Inter, João Vitor Menin

João Vitor Menin, presidente do Banco Inter

Depois de conquistar mais de 1 milhão de clientes ao oferecer uma conta digital sem tarifas, o Banco Inter entrou na disputa pelos seus investimentos.

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Eu estive hoje de manhã na cerimônia que marcou o lançamento da plataforma. O evento ocorreu na sede da B3, o mesmo palco da abertura de capital do Inter, apenas oito meses atrás. De lá para cá, as ações da instituição mais que dobraram de valor na bolsa.

A plataforma ligada ao aplicativo da conta digital vai seguir a filosofia que, segundo o presidente do Banco Inter, João Vitor Menin, tem garantido o sucesso do banco: gratuidade, experiência digital e um catálogo completo.

O Inter já oferecia produtos de investimento, mas quer justamente melhorar essa experiência com o lançamento da plataforma, que já nasce com uma base de 100 mil clientes.

Mas, se é gratuito, como o Inter vai ganhar dinheiro com a plataforma? Menin diz que o lançamento se insere no terceiro ponto da estratégia, que é ter na prateleira uma oferta completa de produtos financeiros e gerar receita a partir dessa relação.

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"A gente quer que o nosso cliente seja interdependente", disse Menin, em uma alusão ao nome do banco.

Confira, então, as principais novidades anunciadas hoje:

1 - Home broker gratuito

O sistema de negociação de ações é a "cereja do bolo" da plataforma do Banco Inter, segundo Menin. Ele confirmou o que já havia antecipado em entrevista para o Seu Dinheiro: não haverá cobrança de taxas de corretagem nas negociações.

Além de ações, o sistema vai oferecer a compra e venda de opções, fundos imobiliários e títulos públicos (Tesouro Direto).

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Menin diz que o foco do home broker do Banco Inter não será naquele negociador ativo de bolsa (trader), mas naquele investidor que olha a renda variável como uma forma de construção de patrimônio.

Por enquanto, o sistema de negociação está disponível apenas para um grupo limitado de clientes, mas a ideia é abrir a negociação para toda a base até o fim deste mês.

2 - Previdência digital

A plataforma também vai permitir o investimento em planos de previdência privada (PGBL e VGBL). O banco diz que é o primeiro a oferecer a possibilidade de contratação 100% digital. A oferta de produtos de previdência acontecerá em parceria com a Icatu Seguros.

3 - Sem agente autônomo

Ao contrário das corretoras líderes no mercado, como a XP Investimentos, a plataforma do Banco Inter não vai contar com a figura do agente autônomo. Ou seja, as aplicações serão feitas diretamente pelo cliente, sem a intermediação de um profissional responsável por apresentar os produtos.

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Essa desintermediação reduz os custos do processo, o que permite ao banco oferecer os serviços de forma gratuita, além de evitar potenciais conflitos de interesse, segundo Rafael Alves Rodrigues, diretor de investimentos do Inter.

4 - Não é supermercado financeiro

O Banco Inter também se afasta do modelo XP ao limitar a quantidade de produtos de investimento disponíveis na prateleira. A grade contará com 20 a 25 fundos, mas com uma gama diversificada de estratégias, selecionadas por um comitê do banco, de acordo com o diretor.

A aposta é que essa estrutura mais enxuta também facilite a escolha das aplicações sem a necessidade de um agente autônomo.

Tela do aplicativo do Banco Inter - Imagem: Divulgação

5 - Produtos de outros bancos

Como diz o nome Plataforma Aberta Inter (PAI), o investidor encontrará no aplicativo opções de investimento não só do banco como de outras instituições financeiras. Além de comprar produtos como letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA) e debêntures, o cliente poderá usar a plataforma para vender os títulos, caso precise de liquidez antes do vencimento.

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