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B3 quer criar segmento para atrair empresas brasileiras de tecnologia

Sede da B3, no centro de São Paulo, Ibovespa

Sede da B3, no centro de São Paulo

Quando decidem abrir capital, as empresas de tecnologia brasileiras não têm pensado muito em ficar no Brasil. É o caso da PagSeguro, que optou por fazer sua oferta inicial na norte-americana Nyse, e da Arco Educacional, que decidiu fazer o mesmo na Nasdaq.

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Mas para tentar reter essas empresas por aqui, a B3 estuda o lançamento de um segmento de listagem específico para empresas de tecnologia. A informação é da coluna Broadcast, do Estadão, desta quarta-feira, 10.

A estratégia da B3 ocorre em paralelo às mudanças no mercado de acesso, criado em 2005 para impulsionar as pequenas e médias empresas e que não vingou.

Stone segue o fluxo

A brasileira Stone, especializada em meios de pagamento, também pegou o mesmo caminho de suas compatriotas. A empresa será listada na Nasdaq ainda neste mês e busca movimentar mais de US$ 1 bilhão por lá, segundo o jornal "Valor Econômico".

Não é à toa que essas empresas investem tudo para conquistar acionistas em terras gringas. Para se ter uma ideia, sua concorrente direta, a Pagseguro, conseguiu captar US$ 2,7 bilhões na bolsa nova-iorquina, tornando-se o maior IPO de uma empresa brasileira nos Estados Unidos.

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No começo deste mês, o valor atual da Pagseguro na Nyse era de US$ 9,2 bilhões, cerca de 9,5 vezes a receita projetada para este ano. Se tudo acontecer como planejado, analistas consultados pelo jornal "Valor Econômico" preveem que a Stone terá uma avaliação de mercado na casa dos US$ 3 bilhões.

Retorno garantido

Já a cearense Arco Educação, que fez sua listagem na Nasdaq no fim de agosto, viu seu valor de mercado aumentar 25,3% chegando a US$ 1,1 bilhão.

*Com Estadão Conteúdo

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